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Mostrando postagens de novembro, 2011

DEROSSO 1

Descobri que meu primo, Alfredo Amadigi Sobrinho, que, pelo que sei,  nunca gostou de política,  tem uma visão espetacular  com relação aos acontecimentos atuais verificados na Câmara Municipal de Curitiba. Transcrevo  suas palavras publicadas na "Coluna do Leitor" da Gazeta do Povo de hoje, 28/11/11. Meus aplausos, Alfredo! "Derosso 1 Tenho acompanhado o processo de investigação contra o vereador João Cláudio Derosso porque sou morador do Boqueirão há mais de 40 anos e votei nele pela primeira vez em função do que prepresentava a sua família neste bairro. Infelizmente, o modelo político atual corrompe as pessoas e neste momento ainda não consigo identificar alquém que mereça o meu voto. Gostaria que a Gazeta do Povo estampasse em destaque os nomes de todas a pessoas que fazem parte do Conselho de Ética da Câmara, que arquivou esse processo." (Alfredo Amadigi Sobrinho)

OBSERVAÇÃO

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Hoje a passarela está completa, abusando da prodigalidade, repleta, abundante, de gente bela... passantes, que caminham mostrando a primavera... Sol colorido, pouca roupa corpos bonitos, encantamento verde num céu azul...   Ah, como sentirei, quando perder-te...!

CURIOSIDADES

Nas minhas leituras do jornal Gazeta do Povo, não deixo para trás a coluna “Deu na Gazeta”. Ali esse periódico faz diariamente um exaustivo trabalho que relata episódios acontecidos em anos passados.  Vejam o que aconteceu, no dia 26 de novembro: 1993 Números de impressionar A Sanepar anunciava o início de uma grande obra de implantação de rede de esgotos, com um milhão de metros de extensão. A nova rede permitiria 50 mil novas ligações de esgoto, beneficiando diretamente 300 mil pessoas. A obra deveria gerar 10 mil empregos diretos e indiretos. Tudo isso além de zelar pelo saneamento de Curitiba e da região metropolitana da capital. 1941 As contas da guerra Já chegava a US$ 5,1 milhão a despesa da Inglaterra com a aquisição de material bélico dos Estados Unidos. A maior parte desse montante, segundo as autoridades, foi paga em moeda corrente. Segundo o governo americano, outros países amigos receberam material de guerra, em montante superior a US$ 1 bilhão. Os Estados Unidos se

FUROU A ESTRATÉGIA DO BIBINHO

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Exames médicos constataram que Bibinho é uma pessoa normal. Não é louca, nem psicopata, muito menos boba. Abib Miguel - seu verdadeiro nome -, está sendo acusado por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, acontecidas no período que foi Diretor da Assembléia Legislativa do Paraná. Essas acusações envolvem a quantia aproximada de 200 milhões. Não foram os médicos que constataram, mas qualquer um pode ver que o que ele é, é muito esperto, usando de todos os subterfúgios para não prestar depoimentos, nem ir a julgamento. Agora fico eu aqui a me perguntar: que “cara de pau” esse Bibinho? Querer passar por psicopata para fugir da justiça? É lógico que o maior responsável por essa safadeza é ele, mas dois outros profissionais têm altas culpabilidades  e que deverão ser consideradas: o médico e o advogado. Tanto o médico quanto o advogado não estão praticando o que juraram quando da formatura. O médico por ter fornecido um atestado falso; o advogado, por conhecer

O BUUUM DO PORTO NATAL

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Para quem conheceu o Porto Natal, no rio Paraná, no município de Querência do Norte, nos seus primeiros anos e passou por lá agora, sabe que as coisas mudaram ali. E poderiam ter mudado muito mais. Lembrar do boteco do Cícero, coberto de sapé, vendendo cachaça da braba e cerveja quase sempre quente e ver o que tem hoje, evidencia os contrastes! Não tinha luz. Não tinha água tratada. Não tinha contenção de barrancas. Não tinha rampa para atracar os barcos. Não tinha nada. Imagina só uma festa como a que é feita hoje todos os anos! E, o que eu acho bonito: não tinha aquela placa com aqueles dizeres “Sejam bem-vindos ao Porto Natal! Divirtam-se, mas preservem as belezas do rio Paraná”! O grande responsável por essa transformação foi o Tiãozinho e a Dona Olga. Também o Horácio, a Nice e o Beto Natal. Acreditaram no local e a confiança que depositaram nele foi construindo as casas, as estruturas, espalhando ânimo. Lembro-me de quando estavam começando as mudanças. Participei delas. Aque

A SOLIDÃO DAS ILHAS DO RIO PARANÁ

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O rio Paraná parecia um relógio armado no seu despertador, dando sinais quando a enchente estava para chegar. Todos os anos - lá pelo mês de novembro -  ia enchendo e só parava no final de janeiro. O que acontecia nesse período, somente os ilhéus e ribeirinhos eram capazes de contar. Certo tempo -  lá pela década de oitenta -  moravam naquelas ilhas aproximadamente cento e sessenta famílias. Todas pobres, doentes, sem instrução, que nem vontade de trabalhar tinham. Desestimulavam-se com as lavouras, pois era só plantar e a água levar quando chegava. Havia crianças maltrapilhas que corriam a se esconder, quando ouviam o barulho dos motores de popa chegando. Pensavam que era o pessoal da saúde vindo para lhes aplicar vacinas. Mas esse povo amava o lugar onde morava. A cheia já era coisa normal na vida deles. Sabiam que a Prefeitura viria socorrê-los quando chegasse a hora. Ficavam ali vendo o rio subir e aguardavam. A assistência sempre chegava trazendo barcos carregados com alimentos,

PESCA NA LAGOA

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Depois que o Paranazão baixava suas águas, ficavam as lagoas nas partes baixas das ilhas e em muitos lugares das margens. Iam secando e desaparecendo aos poucos. Essa situação criava um espetáculo magnífico e tétrico. Nelas se acumulavam milhares e milhares de peixes que não tinham conseguido retornar ao rio. Eram de todas as espécies e se tornavam  presas fáceis de pescadores, jacarés, capivaras, sucuris e das aves aquáticas, que em vôos rasantes, apanhavam e subiam levando seus trunfos. Os que não eram aprisionados ali, morriam lentamente com a diminuição das águas, alimento e oxigênio. Nenhum órgão de proteção fazia o resgate daqueles peixes para devolvê-los ao rio. Os que morriam produziam um insuportável cheiro de coisa que se deteriorava. Nessa situação de prisioneiros das lagoas, fadados a uma pena de morte diversificada, um dia Fermino mandou-me um recado para que fôssemos fazer uma pescaria. Seria com rede. Os peixes estavam à disposição, era só pegá-los. Fomos meu sogro,

MULHERES SÃO MAIORIA

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Curitiba está com uma população de 1.751.907 habitantes (censo de 2010). Mulheres são 52,3%. Homens representam 47,7%. Com base nesses dados, conclui-se que existem 45 mil mulheres a mais que homens vivendo em nossa capital. Uma curiosidade: A capital paranaense não possui mais área rural, toda a área do município é urbana e está com 85% de ocupação. Outra curiosidade: Curitiba possui a quarta melhor renda per cápita das capitais do Brasil, com R$ 1.273,00. Perde para Florianóplis com R$ 1.603,00; Vitória com R$ 1.498,00 e Porto Alegre, R$ 1.431,00. Também no estado do Paraná as mulheres são em maior número: - O Paraná tem uma população de 10.444.526. - Mulheres são 50,9%. - Homens representam 49,1%.   Assim, no Estado existem 188.000 mulheres a mais que homens.

NOTÍCIA BOA

Curitiba é a sexta cidade brasileira em população. Perde para São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza e Belo Horizonte. Possui - para nosso orgulho -, o menor índice de analfabetismo entre as capitais. Está junto com Florianópolis, ambas com 2,1% de população analfabeta. Parece pouco, mas representa 29.812 pessoas. (São dados do IBGE, censo de 2010). Em 2000, Curitiba apresentava um índice de 3,38%. A redução neste número deu-se em razão dos programas desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Educação, que mantém projetos de EJA – Educação de Jovens e Adultos, em mais de 70 escolas municipais. Mas não são apenas nas escolas que o projeto é desenvolvido. Ele funciona em igrejas, clubes, associações, postos de saúde e é alavancado por professores (as) voluntários (as). Questionada a Secretaria Municipal se o objetivo era zerar o índice de analfabetismo na capital, a conclusão que se chegou foi que isso será quase impossível, considerando que Curitiba apresenta uma alta taxa d

PERDEMOS UM GRANDE TÍTULO

É triste para nós, paranaenses, ficar sabendo que Curitiba deixou de ser a cidade modelo de transporte no Brasil. Perdemos esse título para o Rio de Janeiro. Numa variável de zero a dez, o Rio teve a nota 7,9, ficando em primeiro lugar, enquanto nós 7,0, em segundo. Estamos perdendo a mobilidade urbana da qual tanto nos orgulhávamos. A explicação para esse fato é simples: o transporte urbano de Curitiba não evoluiu. Apareceram milhares de carros que foram ocupando espaços. E, pasmem: certas ruas, como aconteceu com a Avenida Marechal Floriano, ao invés de alargarem a via, ela foi estreitada. Aumentaram alguns metros num ônibus que chamaram de “Ligeirão”, mas que muito pouco difere dos ligeirões antigos. Porém a mídia correu o mundo dizendo que é o maior ônibus do mundo. Diminuíram os locais de estacionamentos nas vias públicas, porém os resultados não apareceram. A verdade é que Curitiba está entupida. Perdeu sua mobilidade e perdendo a mobilidade, não somos mais vistos como a cida

CURITIBA QUE MUDOU

Já na primeira noite que antecedeu o feriadão de 15 de novembro Curitiba mudou. Grande maioria dos curitibanos vai para o litoral, mas há os que ficam na cidade. O pessoal que frequentam as boates e casas noturnas. Passam a noite bebendo e fazendo festas. Na volta para casa, já ao amanhecer, entram em seus carrões e saem pelas ruas sem respeitar sinais de trânsito, provocando acidentes e mortes. Fazem "raxas" para mostrar as qualidadeS e a força do motor. Descontrolados batem em postes ou árvores.  Muitos não conseguem fazer as curvas e invadem calçadas, derrubam muros e a coisa segue. Numa dessas noites, os acidentes eram tantos que não havia mais ambulâncias disponíveis em Curitiba para socorrer os acidentados. Uma verdadeira loucura! A lei que proíbe dirigir se tiver ingerido bebida alcoólica simplesmente não é respeitada. Fazem gozações com aqueles que tentam coibir tanto consumo. A fiscalização e a segurança parecem ter perdido a batalha. Simplesmente não conseguem f

VISÃO DA ASSEMBLEIA

Transcrevo a baixo a impressão que o chargista Benett teve depois que, por solicitação da Gazeta do Povo, esteve presente a quatro sessões da Assembleia Legislativa :  "- Sabem o que acho mais engraçado numa sessão da Assembleia Legislativa?  Quando o Presidente da sessão diz: Aqueles que estão de acordo com o projeto, permaneçam como estão. - Aprovado! Zerar o placar! - Quando vi isso com os próprios olhos não acreditei! Sair para tomar cafezinho foi a melhor coisa que aquele deputado fez pela sociedade em todo o mandato. - Sim, eu fui. Criei coragem, vesti meu disfarce de Sherlock Holmes e passei duas semanas espiando a Assembleia Legislativa. Eles existem mesmo... - Ver com os meus próprios olhos, era isso o que eu queria: ver com os próprios olhos como se comportam nossos deputados. - Quando entro na Assembleia pela primeira vez dou de cara com uma cabeça de bronze do mítico Aníbal Khury!!! Ele parece um pinguim do Batman! - Sinto um calafrio na espinha. A home

PALAVRAS NAS ROLHAS

Nunca me ative àquele vaso de cristal posto sobre a mesa da copa. Somente hoje percebi o incalculável número de rolhas de antigas garrafas de vinho nele contidas. Caprichos da Lu! Nem sei para que mantinha aquelas coisas! Futilidades, recordações, talvez... Pois, meio sem querer, dei atenção àquele vaso. Não quis contar quantas rolhas tinha. Dediquei-me a ler as mensagens que apareciam escritas em quase todas. Algumas apenas as datas; outras, recordações de momentos bons. O vinho só provoca isso! Momentos bons e que ficaram longe, uns provocando saudades; outros, tristezas infindas. Por isso, a bebida dos deuses! Fiquei a pensar o quanto é bom registrar os momentos! Poucas palavras fazem-nos sonhar. Transportam-nos para o passado. Lembramos de tudo o que aconteceu e somos tomados de um saudosismo sem controle. Sentimos vontade de rir, de chorar, desejo de recuperar o momento perdido. Alimentamos assuntos, recontamos histórias. - Noite do vinho e debates sem fúria. Saímos com o Dani

COLONIALISMO ÀS AVESSAS

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A crise que se abate sobre a Europa está ocasionando situações inusitadas. Quando se imaginou que os habitantes do Velho Mundo precisassem pedir ajuda aos países do terceiro mundo, ou emergentes? Até agora os europeus apenas sugaram. Nunca pediram.  Como eméritos colonialistas, foram empobrecendo à medida que suas colônias se emancipavam. Aconteceu assim com a América, com a África, com a Austrália. Detentores das altas tecnologias, fizeram dos emergentes seus súditos achando que conseguiriam se manter eternamente donos da situação mundial. Vejam a situação da Grécia, país falido e que ameaça levar consigo grande parte dos participantes do Mercado Comum Europeu. Filho rebelde da Comunidade Européia, decide fazer um plebiscito entre os gregos que revoltados não aceitam mais os arrochos recomendados pelos outros países do bloco. Estrategicamente querem ganhar tempo. A verdade é que o Continente Europeu vive um drama de sustentabilidade. Os longos anos de existência empobreceu-o exa

O PESO AUMENTANDO

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A Secretaria da Educação do Paraná fez uma pesquisa interessante e preocupante. Concluiu que um quarto dos estudantes do Estado estão acima do peso ideal . Os nossos jovens estão ficando “gordinhos”! Isso não é bom. Uma série de doenças chegam juntos: diabete, problemas cardíacos, hipertensão arterial. E, convenhamos - sem qualquer preconceito - pessoa gorda não é muito atraente! A causa disso está condicionada a vários fatores: o consumo de frituras, refrigerantes, salgadinhos e doces. Também a falta de atividade física. No Paraná já existe uma lei que proíbe o consumo desses tipos de alimentos, mas os alunos encontram com facilidade essa venda em barracas que se multiplicam nas imediações da escola. O trabalho de conscientização que é feito nas escolas não está conseguindo resultados. Não consegue enfrentar a mídia que se utiliza de to-dos os meios possíveis divulgando e incentivando o consumo de produtos prontos, mais atraentes. Curitiba, Maringá e Cianorte possuem os maiores