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Mostrando postagens de dezembro, 2012

NÃO AOS DESPACHOS MALFEITOS

Os costumes vão sendo introduzidos aos poucos. Indiferentes à existência de leis e normas, determinados comportamentos simplesmente ignoram as normatizações existentes e fazem o que melhor lhes apraz. Refiro-me ao que está sendo praticado pelos (as) donos (as) de “cães de estimação”. Lógico que não são todos, mas grande maioria leva seus “cãezinhos” defecar nas gramas das praças, pelas calçadas e lugares públicos e deixam ali os escrementos a espera de um transeunte descuidado, ou que o tempo cuide deles.   Essa situação encontrei muito mais grave e com cultura já arraigada, numa cidade da Europa, dona de uma antiga civilização. Madri é famosa pelas “mierdas de los peros”. Ao passear pelas calçadas precisamos andar olhando para o chão a fim de não sermos surprendidos. Um crime que se pratica, pois se não houvesse a necessidade desse cuidado, poderíamos ficar admirando as belezas da arquitetura madrilenha.   O que está acontecendo aqui, pode se tornar muito m

AS PREFERÊNCIAS ESTÃO MUDANDO

Os jornais de hoje noticiam a realização de uma pesquisa que buscou saber qual era a maior paixão nacional. Informam que foram ouvidos 1,9 mil pessoas no Brasil todo.   O resultado é curioso: 1º lugar: futebol, com 82%; 2º lugar: cerveja, com 36%; 3º lugar: mulher, com 33%; 4º lugar: carnaval, com 30%; 5º lugar: churrasco, com 19º.   Depois, na sequência, vem praia, cachaça, carro, seleção brasileira, família, televisão, amigos e samba.   Sem querer interferir - cada um tem o prazer e o gosto que quer - a escala dos valores e preferências parecem que estão se alterando. Uma alteração no mínimo duvidosa e sem muito gosto.   A cabeça virou uma bola, redonda e fria. Prefiro os perfis sinuosos e ocultos.

FILOSOFANDO

O Estado é um elefante, um paquiderme, um jacaré centenário. Nem se sabe quanto pesa, e demora uma infinidade para se movimentar.   E é assim, foi assim e dificilmente terá mudanças. As mudanças que poderão vir serão para complicar e demorar mais as coisas.   É necessário burocratizar mais, eliminar os possíveis pontos vulneráreis, para evitar a corrupção.   Essa é a ideia. Por essa razão, as soluções serão cada vez mais demoradas. Dos lançamentos das obras até seus inícios haverá tempos intermináveis  e muito mais tempo para se chegar às suas conclusões.    Já se pensou na desburocratização. Criou-se até um Ministério, mas, infelizmente,  a ganância instalada   obriga o "arrocho".

MUDANÇAS

  A presidente Dilma está na Europa, passou por Paris e agora encontra-se em Moscou.   O Vice, Michel Temer, assumiu, mas como compromissos o esperavam em Portugal, também passou as funções ao Presidente da Camara dos Deputados, Marco Maia. Este, que já havia programado viagem ao Panamá, chamou o Presidente do Senado para tomar conta do bastão. E, 22 anos depois, sabem quem é o nosso novo Presidente? Um velho conhecido: José Sarney que assumiu e fica até domingo no cargo.

SAÍDA PELA DIREITA

Aconteceu o que se previa. De maneira astuciosa e inteligente, com um pequeno impacto inicial, Rossoni manifesta-se contrário ao Fundo de Aposentadoria dos Deputados. Apesar dos insistentes pedidos, não concorda com a homologação e mantem arquivado um assunto já aprovado em sessão plenária da Assembléia.   Agora vem à tona a saída salomônica. Os deputados vão à justiça e, com certeza, ganharão a causa. Rossoni livra-se das pressões e dos embrólios, acata o pedido judicial e pronto. Resolvido o problema.   A aposentadoria especial será concedida com um repasse mensal garantido de 17 mil mensais para aqueles que tiverem 20 anos de casa e 5 anos de contribuição.

OS PROBLEMAS DO ROSSONI

E agora, Rossoni...!? O ano por findar e dois grandes abacaxis para serem descascados: a) - a aposentadoria dos deputados aos 20 anos de serviço; b) - a aprovação do anteprojeto do Tribunal de Justiça que solicita aumentos de 1.125% nas custas judiciárias e extrajudiciais, além da criação de mais 25 vagas para Desembargadores e 115 de Assessores. Sobre a aposentadoria depois de 20 anos de serviço como Deputado da Assembléia Legislativa, comentários existem de que foi um dos compromissos assumidos pelo então Rossoni candidato à reeleição.   Sabendo da resistência popular ao pedido, o Presidente vem tomando atitudes cautelosas, evitando pronunciamentos na impressa e dizendo que aguarda um parecer da Assessoria Jurídica. Se o pedido dos Deputados for atendido, cada um receberá, depois de aposentado, algo em torno de 17 mil reais mensais e o Fundo de Aposentadoria terá que receber, de imediato, o valor de 50 milhões para iniciar um lastro, dinheiro que sa

IMPASSE

O Presidente da Câmara dos Deputados Federal, Marco Maia, deu uma declaração no mínimo preocupante, para não dizer infeliz: disse que não acatará a decisão do Supremo Tribunal Federal se este condenar os Deputados envolvidos no esquema do mensalão, caçando seus mandatos. O Presidente alega que caçar mandato de Deputado é competência da Câmara, não do Supremo. Acontece que os Deputados sujeitos a perderem seus mandatos foram condenados com sentenças de prisão e também obrigados a devolver o dinheiro desviado. São réus julgados e irão para a cadeia porque praticaram irregularidades. Não há como entender que um preso continue sendo Deputado. A Câmara reunida teria competência para proceder esse julgamento? Há legalidade no voto de um Deputado condenado votando sua própria caçassão? Parece que não. Por outro lado, não acatar uma decisão do  Superior Tribunal Federal implicaria num desrespeito às leis maiores. Seria um mau exemplo que poderia ser seguido por todo

ATÉ QUE ENFIM

Estou precisando de bermuda, quero vestir uma regata calçar uns chinelos de dedo sentir o calor buscar o sol encontrar-me com a areia e nadar em águas salgadas. Agora chega... quero desligar o computador, dar férias à internet silenciar meu celular e pedir um tempo aos meus amigos. Tem uma ilha bem a minha frente, que me convida para entrar fazendo-me mil promessas, sem dizer uma só palavra. Preciso de uma bermuda, quero vestir uma regata, deitar-me numa rede calçar uns chinelos de dedo e sentir sede, sabendo que me vou saciar. Alô, Campeche...!

O VIADUTO DO CAPANEMA

Quase todos os dias sinto as vibrações do Viaduto do Capanema. Quem não conhece o Viaduto do Capanema! Com certeza, um dos primeiros projetos arquitetônicos viários arrojados da Capital. Foi passando por ele o caminho mais curto e rápido que encontrei para chegar ao meu trabalho. Dificilmente consigo me livrar desses balanços, durante uns dez minutos diários, tempo que permaneço ali, na interminável fila raivosa que se tornou permanente, nesta época cheia de veículos a entupirem as ruas da cidade.   Carros de todos os tipos enfileram-se e vão parando e andando e andando e parando. Haja embreagem,... freio e paciência...!   Logo nos primeiros dias, percebi que o viaduto vibrava. Cheguei a me assustar achando que meu coração pulsava diferente, sempre que passava ali. Constatei que não era ele, ao observar um ponto fixo e perceber as bordas daquela ponte balançando.   E como balança esse viaduto! Aprendi também que ele precisa vibrar para suportar todos os perc

MAIS AUMENTOS

Eu “me havia prometido” que não falaria mais sobre questões do Judiciário Paranaense. Estou quase convencido de que falar ou não falar pouco importa e também não vou resolver nada. Eles fazem o que querem e ninguém se manifesta em contrário.   Pois bem, vendo o aumento que “estão se dando” nas custas judiciais e extrajudiciais de até 1.125% aprovado em sessão fechada no gabinete do Presidente do TJ - isso que ainda foi diminuido porque a primeira proposta era de 2.350% - qualquer pessoa de sã consciência precisa se manifestar.   Alegam defasagem, afirmando que o último aumento que se deram foi em 2010 e ficou em 34%. Vejam: Um reconhecimento de firma de pessoa jurídica, que hoje custa R$ 3.06, ficará em R$ 37,50, se o projeto passar.   Após a decisão desse aumento, praticaram outra coisa estranha: criaram 115 cargos de assessor e 25 de desembargador. Isso gerará um aumento de 20 milhões na folha de pagamento. Justificam a atitude com base nos números do T

PERDENDO A PACIÊNCIA

Perdoam-me, mas isso que a concessionária administradora da BR. 376 e a BR 101 - a primeira no Paraná a segunda em Santa Catarina -, está fazendo, é um atentado à paciência e ao raciocínio humano. Vem programando recuperação de pontes ao longo do trajeto e está provocando filas imensas. Ontem (02/12/2012), havia um congestionamento de uns vinte quilômetros, provocado pela recuperação de duas pontes entre Joinville e Garuva. Já nem sei há quanto tempo recupera uma próxima do pedágio de Garuva e sua conclusão parece não ter fim. Levou bem uns cinco meses para recuperar outra, localizada na Repressa da Vossoroca. Um absurdo: pagamos pedágio e permanecemos cerca de duas, três horas sempre que nos aventuramos a enfrentar essa estrada!   O Ministério dos Transportes, ao ceder uma concessão, deveria estipular, numa das cláusulas do contrato, que não será permitido interromper o fluxo de uma pista duplicada, tornando-o pista única, salvo em casos de acidente. É isso o qu