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Mostrando postagens de junho, 2014

E DEPOIS DO DIA 13?

O Brasil está na vitrine mundial. Durante um mês, a maior parte do mundo volta-se para os acontecimentos esportivos que ocorrem aqui. Críticas, elogios, sensacionalismos, acontecimentos inusitados, tudo acontece no "País da Copa". Países decepcionando, países surpreendendo e a invasão de estrangeiros nos traz pontos positivos e negativos. Somos a vidraça, somos enaltecidos, invejados e também ridicularizados.   Mas o que causa inquietação é que a seleção brasileira ainda não inspira confiança. Deixou uma nação atordoada ao ganhar nas penalidades do Chile. Ninguém acredita piamente no título, que, após a Copa das Confederações do ano passado, parecia certo. Há seleções que estão amedrontando e algumas nos decepcionaram como a espanhola, a inglesa e a italiana. Os estádios -, em que pesem as dificuldades para deixá-los prontos -, estão maravilhosos. O dinheiro aplicado para deixar o País em condições de receber os visitantes da terra, ainda parece não ter sido computado.

PONTE HERCÍLIO LUZ

Governo catarinense decide cancelar contrato de Empreiteira que realiza reformas na ponte Hercílio Luz. Explico: O governador Raimundo Colombo, finalmente decidiu cancelar o contrato com a empreiteira Espaço Aberto, responsável pelas reformas da ponte Hercílio Luz. Para se garantir, busca amparo nos meios jurídicos corretos. Enquanto isso, a Empreiteira afirma que irá à justiça para assegurar seus direitos. Na verdade, a história da reforma dessa ponte -, símbolo de Florianópolis -, é antiga. A ponte tem 88 anos de existência. Levou quatro anos e meio para ser construída e os trabalhos de reforma se arrastam por aproximadamente 30 anos. Segue aquele velho ditado de que é mais fácil construir que conservar.  Alimentando um pensamento jocoso e hilariante: para demorar tanto tempo, a Empresa está retirando um parafuso por dia, lixando, pintando e recolocando em seu devido lugar. Não vai terminar nunca, pois ao atingir o último parafuso, terá que recomeçar tudo de novo, consideran

REAÇÃO INCONSCIENTE

Marilda não foi aquela filha que todo o pai e mãe almejam. Briguenta, eternamente insatisfeita, desobediente, logo aos doze anos perdeu a virgindade com um dos meninos da sua idade com quem passava seus dias ociosos. Aos quinze sumiu de casa e não foi fácil localizá-la aos 23, quando comunicada que o pai havia acabado de falecer, reclamavam por sua presença. Pensou se iria ao enterro. Quase não foi, mas acabou indo quando seu companheiro de aventuras se prontificou a levá-la. Afinal seria a última vez, e, naquelas condições, o pai não mais seria capaz de qualquer gesto de insatisfação, agressão ou repulsa. Viajou a noite toda e chegou à velha casa paterna quando o dia já começava a aparecer. Estava exausta, dominada pelo sono. Velório de gente pobre, quase ninguém a velar o morto. Na sala da casa o corpo descorado, posto num caixão de madeira rústica, jazia entre dois castiçais de velas amarelas que queimavam preguiçosamente. O pai, naquela situação, estava velho, feio  e indifere

ENCONTROS E DESENCONTROS

       Desmiolado esse moço! Que queria aos cinquenta anos? Tivera casa, comida, roupa lavada, cama quentinha, carinho da mulher a lhe oferecer sexo sempre que desejava. Três filhos que dele gostavam muito. Trocou tudo pelo prazer de viver só.   Sem controle. Sem os olhares atentos da família. Que escolha!         Agora se arrependeu. Não adiantaram os conselhos dos amigos, seguiu as suas idéias e as dos companheiros de noitadas.         Ela fizera tudo para tê-lo junto e dos filhos. Conhecia-o há trinta anos e entendia bem das suas fraquezas. Conselhos dera-os diariamente. Incalculáveis apelos fizeram-lhe as crianças.          Exposto, vive cercado de pessoas que não nasceram com o dom da proteção. Está a buscar guarida nos lugares sem aconchego. Felicidade não lhe parece ser aquilo que desfruta, mas o que anda a buscar, insatisfeito com as conquistas.         As roupas lhe estão por acabar. Semanas sem chuveiro. Descobriu coisas que não imaginava, naquele período onde o sol