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Mostrando postagens de maio, 2017

QUANDO OS PARENTES NOS VISITAM

Sempre defendi a teoria de que nunca devemos deixar de visitar os nossos parentes. É muito bonito filho visitar os pais, irmãs visitar irmãs ou irmãos, principalmente quando moram longe um do outro. Para esses encontros os momentos mais apropriados são o Natal, Ano Novo, Carnaval e Páscoa. Reuniões familiares nessas datas tornam-se agradáveis. Acontecimentos relembrados, fotografias revistas, brigas comentadas. Consciência de que o tempo passou.  Sou também da teoria que as visitas não devem ser longas. Talvez três dias, no máximo cinco. Visitas prolongadas saturam, visitas breves deixam saudades.  Quer ver coisa complicada é quando a irmã caçula da família visita, por exemplo, o irmão mais velho. Há, normalmente, uma diferença de idade acentuada e quando isso acontece, os filhos da mais nova oscilam entre três a oito anos; os do irmão mais velho já estão na casa dos vinte. Este tem a casa organizada, limpa, cheirosa, de paredes sempre com pintura nova, contrário do que ocorre

O MANEZINHO E O COLEIRINHA

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 Achei estranho, mas curioso aquele homem que caminhava poucos metros a minha frente. Seguia pela calçada, levando consigo uma gaiola. Dentro dela um passarinho. Impressionou-me o cuidado com que conduzia aquela prisão e dentro dela um coleirinha. Parava nos cruzamentos, erguia a gaiola na palma da mão e o passarinho cantava aquele canto tão conhecido por todos os cantos de Florianópolis. O passarinho não parecia triste, por isso deduzi que quem canta está sempre alegre. E foi parando em quase todas as esquinas. E em todas elas o passarinho cantava. Lembrei-me dos dizeres de meu amigo João que em suas muitas histórias sempre falava que o manezinho é assim: não sobrevive sem um passarinho. Tem o dedo indicador torto de tanto carregar gaiola. Acheguei-me dele quando a gaiola estava na palma da mão e o coleirinha cantava entusiasmado. Para variar, era uma das tantas esquinas. Descobri, na área de uma casa não muito distante, uma gaiola e um passarinho que também cantava. Parecia