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Mostrando postagens de setembro, 2011

TRABALHANDO EM MACEIÓ - AL

Amanhã começam os trabalhos da XXIV Reunião Plenária do CODISE (Colegiado Nacional de Diretores e Secretários de Conselhos de Educação do Brasil), entidade da qual sou o secretário. A impressão que tenho é que 90% dos Estados estarão presentes. Uma programação extensa e cheia de conteúdos para os debates que ocorrerão nos dias 28, 29 e 30. Parabéns a Maria Eliete da Silva Cavalcante, Secretária do Conselho do Amazonas e Presidente do CODISE, pelo trabalho que vem fazendo. Parabéns também à anfitreã de Alagoas, Ângela Mácia dos Santos, pois temos a certeza de que será um grande encontro. Depois tem uma: estou ansioso para sair desse clima gelado aqui de Curitiba e por uns dias sentir o calor de Maceió.

A FOTOGRAFIA

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Ao entrar em casa, naquela tarde, chamou-lhe atenção a fotografia colocada sobre a cristaleira. Há muito tempo estava ela ali, mas nunca conheceu uma sensação igual a que sentia naquela hora. No silêncio da imagem havia histórias para lembrar. Naquele final de tarde pareceu ter tempo. Parou. Tomou o quadro nas mãos. Olhou aquela imagem demoradamente e sentiu que havia acontecido grandes transformações. Era um documento familiar. Lembrou-se da ocasião e do local. Observou-se. Mirou a esposa, o filho e a filha. Calculou: no mínimo vinte e cinco anos atrás! Ele magro, elegante, cheio de vida e forças; ela, posta numa roupa de viagem muito à vontade, exibindo mocidade e beleza. Óculos escuros, pele bronzeada. O menino com os seus dez anos, a menina não chegava a sete. Passou a recordar do momento e do local. Estavam voltando da praia e o retorno acontecia pela Estrada da Graciosa. Estrada bonita. Cheia de curvas fortes e flores pelas beiradas. Riachos que se precipitavam por entre as pe

QUANDO CHEGOU O OUTRO

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Já no dia anterior ela havia me falado que ganhara um cãozinho. Bebê ainda - dizia ela - e nem nome tinha. Brinquei com essa minha amiga dizendo que do jeito como estava indo, ela acabaria enchendo a casa. Nunca vi uma pessoa se afinizar tanto a esses animais! Mas por ser bebê, disse-lhe que teria trabalhos. Qualquer ser nessa fase exige cuidados. E como estava sem nome ainda, sugeri alguns: Nike... Pitter... Pachola... Hoje, logo cedo, fiquei sabendo que não foi ao trabalho. Disse que não havia dormido à noite porque o cachorrinho tinha chorado o tempo todo. Problemas intestinais, vômitos, tremedeiras decorrentes das dificuldades de adaptação. Sentira, certamente, a ausência dos irmãozinhos. Eram cinco e até então viviam juntos - disse-me ela. Fiquei imaginando o quão dolorido não havia sido essa separação. Ele fora retirado do carinho da mãe, do seu leite, do convívio com os irmãos e do cheiro canino, tão necessário a eles! Com a saúde desse jeito e a parte emocional abalada, esta

EXAGEROS NOS IMPOSTOS

R ecebo pela internet um demonstrativo intitulado “Brasil, a indústria Tributária” e quase o deleto antes de ler. Teria feito uma grande besteira. É claro que muito do que os e-mails nos mostram não podem ser considerados, mas este já vi em jornais e nas rádios. Achei interessante. De que tratava ele? Das taxas que incidem sobre os produtos e que são recolhidas para o governo. Peguei alguns: energia elétrica: 45,81%; cigarro: 81,68%; gasolina: 57,03%; remédios: 36%; cachaça: 83,07%; cerveja: 56% e assim por diante. Taxar esses produtos que que enumerei acima até que não sou contra, mas vejam só o seguinte: sal: 29,48%; trigo: 34,47%; arroz: 18%; éleo de soja: 37,18%; leite: 33,63%; frutas: 22,98%; macarrão: 35,20%. Todos produtos alimentícios. Vamos às contas. Se fosse retirada essa taxa da gasolina, por exemplo, que em média custa R$ 2,70 o litro, custaria R$ 1,17. Já uma lata de óleo de soja que, na média custa R$ 1,80; sem o imposto imbutido cairia para R$ 1,13. O que chama at

DESENCONTROS NA ASSEMBLÉIA

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Comentário político da Gazeta do Povo de hoje fala que "Deputados gastam mais." Informa que, apesar  da iniciativa da Presidência da Assembléia  de reduzir suas despesas administrativas, medida que a levou a economizar 20 milhões entre fevereiro e junho/2011,  o exemplo não foi seguido pelos Deputados.  Em julho/2011 eles gastaram cerca de 810 mil com verbas de ressarcimento, sendo que em julho/2010 a importância chegou a 700 mil. Uma alta de 15%. Essa verba é utilizada para pagar combustíveis, alimentação, locação de imóveis, veículos e equipamentos; hospedagem e passagens e está disponíveil aos 54 deputados e também aos Secretários de Estado Durval Amaral (Casa Civil) e Luiz Cláudio Romanelli (Trabalho). O que se observa é que existe uma disintonia entre a Diretoria da Casa e os Deputados. Enquanto a Primeira parece preocupada com economizar e até utiliza essa economia direcionando-a para assistências sociais ;  os Segundos, não evidenciam o mesmo propósito. A primeira

LOGO CEDO

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Ontem, logo cedo, eu ia para o meu trabalho seguindo pela Rua Paulo Setúbal, na divisa do bairro Boqueirão com o Hauer. Às 7h30min. os carros seguem sempre em fila, porque o movimento é muito grande. Precisa ter paciência para aguentar uma situação daquelas. Uma disputa por espaço onde o mais esperto sempre acaba ganhando. Uma briga seguida de sustos por causa dos motoqueiros. Mas o acontecimento que me assombrou e ainda agora, dois dias depois, mantém-me apreensivo, foi o que presenciei a minha frente, quando seguia naquela fila. A não mais que vinte metros, um homem de revólver em punho corria atrás de outro disparando tiros. O cano fumegava a cada puchada de gatilho. Nem sei quantos tiros foram, mas vi quando o que corria para se salvar, tombou. Certamente fora atingido. Não tive oportunidade de vê-lo estirado na calçada porque a fila me empurrava e tive que seguir. Pude ainda ver que o assassino, de revolver em punho,  corria e dobrava uma esquina, certo de que havia cumprido com

CANÇÃO AO RIO PARAGUAI

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O rio Paraguai parece uma serpente ziguezagueando pelas entranhas do pantanal recolhendo as águas que se espalham  dando de beber aos animais protegendo os seus peixes reclamando com o homem que o agride.  conduzindo suas chalanas inspirando os poetas canções chorosas e tão bonitas que ninguém esquece mais.   

A CAPITAL DO PANTANAL

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C orumbá é considerada a Capital do Pantanal. No território desse município está 60% do pantanal sul mato grossense. Localizada no lado direito do rio Paraguai,  a cidade e seus arredores são muito lindos para quem chega de avião. Uma visão exuberante do rio e dos alagados  a se perder de vista. Fica  a 430 quilômetros de Campo Grande. Se chega facilmente por terra, mas o avião é o meio mais eficiente. Possui um aeroporto muito bom com pista que mede 2 mil metros,  oferecendo segurança de pouso e decolagem. A cidade quase não possui construções novas e as antigas estão mal conservadas. Muitas casas centenárias  fechadas e já com árvores crescendo em seus solares. Não achei uma cidade de construções bonitas. Talvez em razão da má conservação e antiguidade: foi um dos pontos estratégicos para as operações militares da Guerra do Paraguai. Por ser uma cidade turística, possui grande estrutura de hotéis e pousadas. O hotel onde me hospedei estava lotado de turistas. Quase todos vinham

OS PEIXES DO PANTANAL

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É claro que conheci uma parte muito pequena do Pantanal. Corumbá - local onde estive -  talvez seja mais conhecida pelos minérios que extrai e exporta. Mas é possível se ter uma idéia da região que os dois Mato Grossos se orgulham. Ninguém poderá dizer que aquilo ali não é bonito. Além de bonito, é um lugar que surpreende. Eu não tinha idéia da quantidade de turistas que para lá se dirigem atraídos pelo convencimento da pesca fácil. Assim descreve toda a mídia que procura incrementar a estrutura turística do local. (São chalanas de todos os tipos, hotéis, pousadas, etc.) Ir pescar no Pantanal sempre foi um sonho meu. Realizei este sonho com uma certa decepção. Três dias pescando não foram suficientes para concluir que existem os peixes que tanto falam e divulgam. A minha equipe, formada de seis pessoas, não pescou quase nada. O peixe sempre presente era a piranha. Um ser tão voraz que nos obriga a devotar-lhe certa raiva. Não recusa nenhuma isca. O anzol mal chega na água já está se

PESCA NO PANTANAL

Estamos em Corumbá, uma das entradas do Pantanal Matogrossense. Nunca havia vindo a esta cidade.  Daqui seem, embarcados em chatas, minério de ferro que descem o rio Paraguai sendo levados para o mundo. Mas o mais importante é o acesso que  se tem para o Pantanal.  Saí de Curtiba no dia seis, dia chuvoso e frio, com dez graus de temperatura, todo encapotado e cheguei em Corumbá às 15h, com uma temperatura de 35 graus. Para quem está acostumado ao clima curtibano, isso aqui é uma fornalha.  Aproveitamos a tarde de folga para tomar um banho de piscina e umas cervejas bem geladas. O início da pescaria estava marcado para o dia seguinte.  Para essa pescaria montamos uma equipe de seis pessoas: o Alfredo, Artemio, Carlos e Nelson, são meus primos. Veio também o Ademir, amigo, com quem acabei dividindo o apartamento. A pescaria do dia sete não foi boa. Na verdade não sei se existem peixes como falavam. Parece mais propaganda comercial destinada a sustentar as empresas de turismo.   Neste

FOLGA

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Rio Paraguai Amanhã pego o avião e vou para Corumbá - MS. Descansar e pescar no Pantanal. Até lá meus fiéis seguidores! VOLTO NO DOMINGO.

PREGUIÇA DE SOFRER

O artigo abaixo é de Zuenir Ventura. Li e reli e fiquei entusiamado com a mensagem. Vale a pena! Há 26 anos, elas cumprem uma alegre rotina: às sextas-feiras pela manhã sobem a serra e descem aos domingos à tarde, quando não permanecem a semana toda lá, em sua casa de Itaipava, distante hora e meia do Rio.   São quatro irmãs de sobrenome Sette - Mily, a mais velha, de 86 anos; Guilhermina (84), Maria Elisa (76) e Maria Helena (73) - mais a cunhada Ítala (87), a prima Icléa (90) e a amiga de mais de meio século, Jacy (78). O astral e a energia da "Casa das sete velhinhas" são únicos. Elas cuidam das plantas, visitam exposições, assistem a shows, lêem, jogam baralho, conversam, discutem política, vêem televisão, fazem tricô, crochê e sobretudo riem. Só não falam e não deixam falar de doença e infelicidade. Baixaria, nem pensar. Quando preciso tomar uma injeção de ânimo e rejuvenescimento, subo até lá, como fiz no último sábado. Já viajamos juntos algumas vezes, como a Tira

REFÉNS DA TELEFONIA

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Você pode estar pensando que estou querendo difamar a VIVO. Quem sou eu para fazer uma coisa dessas! Uma formiguinha nesses mais de cem milhões de celulares e uma corja oculta que ninguém consegue localizar. Não sei quantos celulares são da VIVO. Mas nós estamos reféns. E não há quem nos defenda. Pode gritar. Pode espernear que nada é resolvido! O Governo - que é quem podia proteger o povo - não consegue ou não quer  fazer nada. Ele não é obedecido, nem respeitado. Pode fazer normas que não adianta nada. As empresas não cumprem. Já contei que dia desses a VIVO me mandou uma fatura mesmo meu celular sendo prépago. Me neguei a pagar, mas a partir do dia do vencimento a telefônica se dispôs a me mandar mensagens: "sua fatura não foi pagada. O não pagamento implicará na suspensão dos serviços". Essa mensagem chegava de duas a três vezes por dia. Depois de uns dez dias, fiquei sem contato no celular. Apenas recebia, mas quando precisava falar, vinha outra mensagem me lembran