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Mostrando postagens de maio, 2012
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Pergunta: você já parou para verificar a quantia de leis existentes no Brasil que não são respeitadas? Não faço idéia, mas são muitas e muitas. Até câmaras de vereadores já criaram comissões para verificar isso. Na verdade quem faz as leis são eles; mas, o executivo, a quem cabe aplicá-las, simplesmente não faz nada. E esse desrespeito e desinteresse se estendem pelos Estados e pela Federação.   Vejamos: 1) A lei que estabelece vagas para os carros dos idosos; 2) a lei que estabelece vagas para os carros dos deficientes; 3) a lei que proíbe o consumo de álcool para quem dirige; 4) a lei que proíbe o fumo em lugares fechados; 5) a lei que estabelece 20 minutos nas filas dos bancos; 6) a lei que obriga os bancos a colocarem tapumes nos caixas; 7) a lei que proíbe o uso de celulares nas agências bancárias; 8) a lei que proíbe venda de cigarro e bebida a menores; 9) a lei que proíbe o jogo do bicho; 10) a lei que obriga atestado m

Aos invisíveis CHEFÕES DA VIVO

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Meus aparelhos aposentados Acabo de receber uma “contra apresentação” que dizem, deveria ter sido paga no dia dez de abril. Explicam estarem cobrando uma fatura já enviada. Pois bem, não recebi nenhuma fatura! O que recebi foram muitas mensagens de cobranças encaminhadas pelo meu celular (escritas e gravadas e que estão todas guardadas). Por muitas vezes segui as instruções que orientavam o que fazer para saber o motivo da cobrança. Por várias vezes pedi que me explicassem qual era a origem dessa cobrança. Nunca obtive resposta. Recebi apenas muitas ameaças de ser encaminhado para o Seproc, Serasa, SPC e os diabo que o carregue (também tudo guardado). Tudo por causa de R$ 20,00 (vinte reais), que afirmavam não ter sido pago. Uma pouca vergonha! Vocês inventam cobranças e se escondem. Apenas falam e tomam atitudes, nunca dão respostas. Nós, infelizmente, não temos a quem recorrer. Não é por causa da importância, mas por me sentir que estou passando por idiota. Gritando, espern

ARTIMANHAS

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Senta-se no canto daquela sala e curvando-se esconde a face entre as duas mãos feito conchas. Contorce-se formando rugas pelo rosto. Deixa evidente, pelos lábios, os sinais da dor. - Não está bem? – pergunta sua companheira de trabalho. - Voltou a enxaqueca, – responde, suplicando compaixão. Droga, quando ela chega logo cedo, o dia será longo e triste! A outra não responde. Pega o balde, sabão, um pano úmido e parte para realizar suas tarefas. Vai puxando uma vassoura que deixa uma faixa limpa. Seria bom que os chefes a vissem ali naquele fingimento –, pensa consigo. A gente a fazer tudo direito, não faltar ao serviço, nunca ficar doente e cadê a valorização! Ninguém vê nem valoriza o trabalho feito todos os dias, enquanto ela passa o tempo daquele jeito, implorando compaixão! Bem que podia chamar a fiscal da empresa para que visse aquela cena, mas tem medo que fazendo isso a chefe possa se compadecer e mandá-la embora. Restaria uma tarefa dobrada. Por causa dessas atitu

MULHER PERFEITA

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Logo pela manhã bem cedo levanta para fazer o café. Enquanto eu gasto o tempo com a higiene, ela desce rapidamente para preparar o desjejum. Não demora dez minutos e está tudo pronto. Acomodo-me à mesa para a primeira refeição, ela já está cuidando de outras coisas. A cama vai sendo arrumada. A janela do quarto aberta traz sol e vento eliminando o ranço da noite. Entende que sempre tenho um dia inteiro pela frente. Começo de um dia, muitas coisas para serem feitas. Já fora mulher a noite toda: abraços, beijos, soluços, mimos, sexo demorado. Compromissos simples, mas que somente ela sabe torná-los importantes. Não se sente pequena pelos mais humildes, nem se engrandece quando executa atividades sofisticadas. Idéias machistas e complicadas essas minhas! Ela não se altera com meus olhares, nem muda de comportamento com os elogios. - Tomou teus remédios? - Você não viu? - Esta tua roupa não está boa, precisa combinar cores! - Agora deu...! - Vai fazer frio hoje. - Tatia

AGUARDANDO VOO

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Na sala de espera do aeroporto, observo o controle dos aviões que partem, controlo os que chegam e sinto a rigidez posta no horário. Variedade de gente se misturam, povo passageiro que espera, povo sem destino, povo com destino. Uns torcendo para partir, alguns que anseiam por chegar. Passageiros indiferentes, de carregados semblantes, uns que já voaram tantas vezes. outros que vão pela primeira vez. Uns chegam atrasados e se desesperam, alguns até perderam seus pertences. E nesse incansável burburinho, a fila segue, para a porta do avião aberta. Será o matadouro posto lá nos ares? Ou o caminho para encontrar o sol? Ou o instrumento para realizar sonhos,  e aterissar na lua!     Vão ocupando seus lugares, abdicando das responsabilidades, confiando no comandante.   Uns cuidam do ronco do avião cortando os ares turbulentos, alguns, indiferentes, dormem. Um sono de cento e v

REFLETINDO

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Prédio central que caracteriza a feira "Ver-o-peso". Nos dias 25 a 27 do mês de abril, estive em Belém, capital do Pará. Num encontro do CODISE – Colegiado Nacional de Diretores e Secretários de Conselhos de Educação, do qual sou o Secretário. Como em quase todos os lugares deste Brasil - sempre nos deparamos a presença dos colonizadores portugueses. Belém não foge disso. Depois de séculos, as marcas portuguesas permanecem ainda. Os belenenses  orgulham-se de um mercado que existe lá: “Ver-o-peso”.  Falam nas ruas. Divulgam em suas músicas como uma relíquia, e, por esse motivo, despertam a curiosidade do visitante. Antes de conhecê-lo, procurei saber a razão do nome,  que poderia ser significativo, mas, no mínimo, esquisito. Pois a explicação me veio rápida e simples: era o lugar - no período da Colônia, que Portugal obrigava a população a trazer seus produtos para serem pesados e descontados os impostos que iam para a Coroa. Após a Independência do Brasil, aque