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Mostrando postagens de julho, 2014

ESTAMOS LONGE

A CWUR – Center For World University Ranking, divulga todos os anos a classificação das 1.000 melhores Instituições de Ensino Superior do mundo. Dentro dessa relação, apenas 18 são brasileiras e a Universidade de São Paulo, USP -, que está na melhor posição brasileira -, ocupa o 131° lugar entre as 1.000 participantes. Eis a classificação no Brasil e entre as 1.000: 1ª – USP – Universidade de São Paulo – 131ª; 2ª – UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – 329ª; 3ª – UNICAMP – Universidade de Campinas – 437ª; 4ª – UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais – 496ª; 5ª- UFRS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – 585ª; 6ª – UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo – 626ª; 7ª – UNESP – Universidade Estadual Paulista – 683ª; 8ª – UNERJ – Universidade do Rio de Janeiro – 846ª; 9ª – UFF – Universidade Federal Fluminense – 852ª; 10ª- UnB – Universidade Federal de Brasília – 894ª; 11ª – UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina – 898ª; 12ª – UFSM

ÁLVARO, UMA GRANDE PESSOA!

Ontem estive no Jardim da Saudade, em Florianópolis, para dar meu último adeus ao meu amigo Álvaro. Álvaro Barros da Silveira, secretário geral do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina. Não resistiu aos problemas de saúde que o acometeram. Problemas cardíacos. Quando o coração começa a falhar a preocupação é grande. Foi o que aconteceu com o Álvaro. Surpreendeu-me o elevado número de pessoas presentes ao velório. Pude constatar o quanto era querido e importante. O Álvaro era uma pessoa extremamente dinâmica. Além de por muitos anos ter sido o secretário do CEE/SC, foi um dos fundadores do CODISE, entidade que congrega todos os secretários dos Conselhos Estaduais de Educação do Brasil. Seu passamento deixa um vazio incalculável. Fui tomado de uma tristeza enorme vê-lo naquela situação. A alegria e o dinamismo haviam se afastado dele. A pessoa que abrilhantava todos os encontros, não faria mais esse trabalho! Viagem inadiável do ser humano esta que programastes tão ce

A COPA NOS VERSOS DE DRUMMOND

As copas do mundo de futebol contagiam as pessoas. Criam tensões e esperanças nas populações de todos os países envolvidos. Poucos admitem que estejam competindo por competir. Para o Brasil, ficou marcada na memória de muitos, a Copa do Mundo de 1978. Foi uma tristeza coletiva. Perdemos tendo a equipe mais técnica e a que melhor jogava. Aconteceu uma tristeza nacional. O poeta Carlos Drummond de Andrade, no poema “Foi-se a Copa?” (24/06/1978), registrou seu sentimento de uma forma irônica,  debochada e indiferente. Mostrou nos seus versos que com o fim da Copa o brasileiro poderá cuidar dos seus problemas. Explica que perdemos por não termos feito os gols suficientes, por não terem nossos jogadores acertado o alvo. Menciona problema atual que já existia na época. A copa passou, mas não conseguiu levar a inflação. Dá-nos a receita para dominá-la: trabalho, luta, persistência. Se assim fizermos, embora tenhamos perdido a Copa do Mundo de Futebol, ganharemos a Copa da Liberdade, ou

HINO NACIONAL

O nosso Hino Nacional é uma dos destaques nesse período de Copa do Mundo. Nos estádios, antes das partidas do Brasil, todos se entusiasmam e cantam, imbuídos de um patriotismo que contagia.  Poucos, porém, entendem o real significado da letra. Escrito numa linguagem indireta, utilizando palavras às vezes difíceis, o cidadão brasileiro vai cantando sem entender o real significado do que se pretendeu dizer. Só para exemplificar, transcrevo a primeira estrofe: Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, De um povo heroico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Colocando a estrofe numa ordem direta, ficaria assim: As margens plácidas do Ipiranga Ouviram o brado retumbante De um povo heroico E o sol da liberdade brilhou no céu da Pátria, Nesse instante. Estranho, mas mais fácil para ser entendido. E a ordem indireta é utilizada na maioria das estrofes do Hino. 

AUSENTE

Estou sem notícias há mais de um ano. Sento ao computador ansioso. Encho uma taça de vinho, e a sorvo lentamente. Com quem buscar notícias tuas, pois escrevo e não me respondes? Celular calado... Telefone fixo diz que mudou de número. O mal do cosmopolitivismo: ninguém sabe, ninguém viu... Estará desaparecida? Cansou de jurar-me amor? Impôs-me o silêncio como castigo? Tento no email... aciono o feicebuque...  ninguém fala de você. Sonhei contigo nesta noite: Andavas sozinha num lugar desconhecido, umas roupas estranhas que não usavas antes, e parecias triste. Estrada cheia de curvas. Árvores interceptando o caminho. Sofrimento pela face. Olhar distante, sério e fixo, que não piscou nuns olhos vítreos . Chamei-a, Lúcia...! Não ouviu minha voz, Saltou um tronco que cruzava a estrada, E sumiu depois na curva. 

OS RISCOS DA PONTE

Num programa de televisão, indagado se a ponte Hercílio Luz corria o risco de desabar, um representante da empreiteira que faz os reparos da ponte foi enfático, dizendo que "corria o risco de desabar sim, caso não se fizesse sua estabilização". Sou leigo no assunto, não entendo o significado de “estabilização” na linguagem da engenharia, mas senti o risco a que o maior símbolo de Florianópolis está sujeito. Já imaginaram a capital catarinense sem a ponte pênsil? O difícil é entender como os responsáveis: governantes, políticos e empreiteiras vencedoras das licitações, deixaram chegar a um ponto desses. Faça um exercício mental tirando de sua imaginação aquela maravilha que liga o continente à ilha de Santa Catarina.  Resta-nos torcer para que ela aguente até o momento da “estabilização”.