Postagens

Mostrando postagens de março, 2013

QUE LIVRO É ESSE?

Acabo de ler o livro: GUIA politicamente INCORRETO da HISTÓRIA do BRASIL, do jornalista Leandro Narloch.  Confesso que vou relê-lo, porque o assunto é muito complicado. Custa-me entender que um escritor possa contestar tanto a história do Brasil, se não dispuser de bases sólidas para fazer. Ganhei-o de presente de uma pessoa que conheci em Florianópolis, funcionária pública em Brasília que passava férias na capital catarinense. Disse-me que se sentia revoltada com o que estava escrito naquela obra. Pediu-me se eu queria de presente e mediante meu assentimento entregou-me o volume demonstrando certo desdém, mas desejando-me uma boa leitura. Confesso que aquela sua revolta incitou-me uma curiosidade enorme. Razão disso: devorei o livro num fechar de olhos. Leandro Narloch, que é curitibano, deve ter levado muito tempo em pesquisas, pensei. Deduzi ser muito corajoso para contestar fatos de nossa história dizendo que o que nos ensinaram é mentira.  Entre outros assunt

QUE IGREJA É ESSA?

Na Gazeta do Povo de hoje (Curitiba - 24/03/13), uma frase chamou-me atenção. Foi proferida pelo Ministro da Pesca e bispo licenciado da Igreja Universal, Marcelo Crivella, numa palestra que proferiu a cerca de 3 mil pastores evangélicos. A frase: “ Com a presidenta Dilma, os juros baixaram. Quem paga juros é pobre. Com menos juros, mais dízimo e mais oferta.” Esse pronunciamento fez-me recordar daquela frase famosa quando os fariseus se dirigiram a Jesus e pediram qual era sua opinião, se deviam ou não pagar impostos aos romanos, que dominavam o estado judeu naquela época. Jesus -, em sua sabedoria divina -, respondeu: “Dai, pois a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.” Como as explicações são diferentes! Justa e inteligente a segunda; hipócrita e individualista a primeira! Uma beneficia a todos; a outra apenas engorda os cofres de uma instituição. Um Bispo/Ministro,  elogia a atitude da Presidente porque com ela a sua Igreja conseguirá arrecadar mais d

SAUDADE DO IPÊ

O funcionário público paranaense tem ainda uma lembrança clara do IPÊ – Instituto de Previdência do Estado.  Era o IPÊ quem prestava toda a assistência médica ao funcionalismo, sempre com eficiência e ótimo atendimento. Tinha um prédio próprio onde os procedimentos eram resolvidos e os beneficiados não tinham nada a reclamar. Os últimos Governadores do Paraná – cada um com uma marcante contribuição negativa - acabaram com o IPE (cita-se Jaime Lerner, Roberto Requião e Beto Richa).  Desmontaram as estruturas e o tornaram, financeiramente, um Órgão deficitário. Para substituí-lo criaram o SAS – Serviço de Atendimento ao Servidor, credenciando Hospitais para realizarem os atendimentos. Sempre criticado pela ineficiência, o serviço passou pelo Evangélico, pelo São Vicente, outros mais, acabando no Hospital da Polícia Militar. Hoje o atendimento do SAS está muito pior que o do SUS. Os funcionários públicos melhor remunerados – para não enfrentarem os descalabros que

PRAÇA ABANDONADA

Não sei como estão as outras praças de Curitiba, mas a dos Menonitas, no Boqueirão, está abandonada.  A grama, em certos lugares, mede cinquenta centímetros de altura.  Existe pichações nos instrumentos de ginásticas e até na casa da administração.   A administração municipal que assumiu no início de janeiro está chorando e reclamando muito e fazendo pouco. Pergunta: será que é melhor ganhar uma eleição com a Prefeitura endividada, ou perdê-la para que os antigos permaneçam acobertando tudo?