SAUDADE DO IPÊ
O funcionário público paranaense tem ainda uma lembrança
clara do IPÊ – Instituto de Previdência do Estado.
Era o IPÊ quem prestava toda
a assistência médica ao funcionalismo, sempre com eficiência e ótimo atendimento.
Tinha um prédio próprio onde os procedimentos eram resolvidos
e os beneficiados não tinham nada a reclamar.
Os últimos Governadores do Paraná – cada um com uma
marcante contribuição negativa - acabaram com o IPE (cita-se Jaime Lerner, Roberto
Requião e Beto Richa).
Desmontaram as estruturas e o tornaram, financeiramente, um
Órgão deficitário.
Para substituí-lo criaram o SAS – Serviço de Atendimento
ao Servidor, credenciando Hospitais para realizarem os atendimentos.
Sempre criticado pela ineficiência, o serviço passou pelo Evangélico,
pelo São Vicente, outros mais, acabando no Hospital da Polícia Militar.
Hoje o atendimento do SAS está muito pior que o do SUS. Os
funcionários públicos melhor remunerados – para não enfrentarem os
descalabros que são praticados - adquiriram planos particulares de saúde enquanto
os de salários menores estão jogados às traças.
O Hospital da Polícia Militar - que nem conseguia atender
os policiais - está encarregado de prestar o atendimento de todo o funcionalismo
público estadual.
Uma aberração que certamente será cobrada do governo atual, pois, com sequentes atitudes anti-funcionalismo, acabou por enterrar o atendimento que existia.
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