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Mostrando postagens de junho, 2013

FÓRMULA CERTA, RESULTADOS APARECENDO

Definitivamente os políticos brasileiros somente decidem as coisas e resolvem trabalhar sob pressão.  E a população brasileira entendeu isso. Em pouco tempo de ruas e passeatas, conseguiu uma série de mudanças que estavam emperradas, sem nenhuma solução. Vejam: - Na última reunião do Senado aprovaram um Projeto que torna a corrupção crime hediondo. Esta proposta estava parada há dois anos. - Em quase todas as capitais e cidades importantes brasileiras a tarifa dos ônibus foi reduzida. - No dia 26 passado a Câmara dos Deputados simplesmente pôs em votação e votou contra a PEC 37, que alterava a Constituição Federal retirando o poder do Ministério Público de investigar. (o povo estava contra, pois a medida concentraria poderes, acabando com o benéfico trabalho desenvolvido pelo Ministério Público) - Para hoje está previsto a votação que determinará o fim do voto secreto na cassação do mandato político. - Os principais governos estaduais estão suspendendo os reaju

VAMOS... VAMOS...

Precisamos comprar comida, abastecer a cozinha, a Ilha está sem saída. Não há tempo para plantar, não há tempo para produzir. As pontes já ocupadas, isolam  o Continente. Vamos construir túneis, mas demoram em ficar prontos, e a saída é urgente. Os barcos deixaram suas marinas, levando os ricos pra longe, enquanto os pobres nos seus barquinhos, naufragam pelas marolas. Vamos deixar esta Ilha... Falta comida, faltam barcos, faltam túneis e os aviões não pousaram. Vamos pra onde? Festar em Jurerê Internacional? Descansar no Santinho? Surfar na Joaquina? No Campeche sentir o vento? Não há comida, não há saída, nem as tainhas encostaram. pra socorrer os famintos. Reúnem-se os necessitados. Gritam, protestam, caminham, riem entusiasmados. Agora vai ter comida, agora vai ter saída, pontes por todos os lados, na Solidão, em Naufragados. Olha as tainhas chegando, olha os túneis construídos, as ruas tão

O BRASIL NÃO SERÁ O MESMO

Vinte de junho - início do inverno – metaforicamente um dia ruim. Esta é uma data que ficará na história do Brasil. Confesso nunca ter visto uma coisa assim. Indagava de um jovem como o País conseguiu se movimentar dessa maneira de norte a sul e ele me respondeu: “não tem mais saída, um impulso interno nos obriga a isso, os que se propuseram a governar não pensam mais no povo”. Chamou-me também atenção um dos cartazes que um garoto carregava numa das passeatas: “País mudo, não muda” . Realmente, juntando as duas situações, concluí que só a ação e a conscientização poderiam levar a algum resultado. Pois bem, início do inverno, temperatura fria obrigando ao recolhimento, à lareira, ao cobertor, à cama mais prolongada onde a cabeça terá mais condições de raciocinar. Tem momento melhor para pensar e mudar? É o tempo apropriado àqueles que se propuseram a trabalhar pelo povo (os políticos) para pensar, puxar os cabelos, discutir, amadurecer, entender que estão ocupando esses carg

O MENSAGEIRO DO VENTO

Lá fora o mensageiro do vento não para... Pedaços de bambus que se juntaram, ligados com muitos fios. Instrumento estranho, que não é sino, nem relógio, informando que tem vento. Bate lento... Bate forte... Seguindo a aragem do Sul. Chora lento... Criando sons diferentes, se  tem chuva, ou se  tem sol. Velhos bambus centenários, desse meu estranho instrumento, que dão notícias do vento, que informam a temperatura, transmitindo um choro seco e também o choro chocho, anunciando notícias boas, ou  possíveis desventuras.

A PRIMAVERA

Quem diria que também nós iríamos passar por uma situação dessas! Uma guerra silenciosa e moderna, da forma como foi feita no Egito e outros países árabes.  Realmente a paciência esgotou-se e servindo-se do aumento das passagens dos ônibus urbanos, o povo sai às ruas a protestar. São jovens conscientizados de que se não fizerem alguma coisa, o futuro estará perdido.  O aumento das passagens foi o pretexto, mas na retaguarda está um infindável número de problemas: a corrupção vergonhosa do governo, o aumento do custo de vida, o descontrole da inflação, a impunidade dos políticos ladrões, o desleixo com a saúde e com a educação, o aumento da insegurança, a aplicação errada do dinheiro público, o descontrolado desejo de construir monumentos (estádios) para mostrar fausto, quando a situação chega ao ponto de mais parecer “sepulcros caiados”.  O excesso de impostos pagos, leva o povo a trabalhar cinco meses para o governo. Em meio a toda essa manifestação de inconformismo e r