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Mostrando postagens de novembro, 2010

COMEÇOU CEDO

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Aconteceu bem antes do previsto. Nem começamos o mês de dezembro e o transporte aéreo já apresenta problemas. O primeiro sintoma evidenciou-se na TAM, que provocou um transtorno enorme no trasporte do sul do Brasil. Ele iniciou-se logo na sexta-feira (26/11), e ainda hoje, segunda-feira (29/11), não há nada normalizado. A tendência é piorar, pois apresentava 35 partidas canceladas, até às onze horas. O box da TAM, no aeroporto Santos Dumont, logo cedo, acumulava mais de 300 passageiros querendo voar, mas impossibilitados de fazer. A empresa, face a tantos transtornos, não dá qualquer explicação plausível. Simplesmente informa que voos foram cancelados. Não prestam informações nem pessoalmente, nem pelo telefone. Há dias passados, a ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, divulgou ao País todo que havia feito uma reunião com as empresas aéreas, pedindo que se preparassem para o movimento em decorrência das festas de natal e ano novo. Houve compromisso de todas de não venderem passagen

SEGUNDA ETAPA

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Ligando a televisão os repórteres informam que o BOPE, em parceria com a marinha e outros setores da segurança, está tomando o complexo do Alemão. Essa missão certamente não será difícil, pois os equipamentos militares de um lado e do outro, são infinitamente diferentes. Se após a tomada o governo fizer a sua parte, provavelmente a vida dos habitantes do Complexo do Alemão melhorará. Mas tem uma problema complicado para ser resolvido: será necessário - como uma segunda etapa - a tomada das penitenciárias brasileiras consideradas de segurança máxima. Hoje elas estão nas mãos dos donos das favelas do Rio de Janeiro, ou seja, dos chefes do tráfico que nelas se encontram presos. Fazem dessas penitenciárias os seus quartéis generais, utilizando-se dos mais modernos meios de comunicação e também dos mais rudimentares, ambos com eficácia. As ordens partidas das penitenciárias chegam ao exército dos traficantes que saem às ruas da Cidade Maravilhosa executando as ordens recebidas e gerando pâ

NÃO É SÓ OCUPAR

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Ontem uma pessoa amiga minha do Rio de Janeiro me contava que a Vila Cruzeiro e outros bairros da cidade, já haviam sido ocupados, em outras oportunidades, pelo BOPE - Batalhão de Operações Especiais. Os traficantes tinham abandonado os locais e a população, aparentemente, se dada por satisfeita. Mas aquelas favelas são extremamente pobres, carentes de toda a infra-estrutura, sem locais de trabalho, um amontoado de gente que não tem o que fazer. Segundo me dizia ela, se o governo não ocupar o espaço, criando alternativas para solucionar os problemas básicos do emprego, da saúde, da educação, oferecendo possibilidades de uma vida digna, será inútil a ocupação militar. Será apenas questão de tempo e os traficantes retornarão com maior intensidade ocupando tudo de novo. O apoio que a população está dando às operações não poderá parar por aí. Ela vem denunciando os malfeitores, o que tem facilitado o trabalho da polícia, e, com isso, os traficantes fogem ou morrem, não lhes restam outras

O DESPERTADOR NATURAL

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E ra um lugar diferente aquela casa, mas igual a quase todas as que existem em Itacaré: fina e comprida, com os cômodos alinhados só de um lado, ligados por um corredor, que servia a todos. O vento, vindo do mar, entrava sempre pela mesma porta, passava pelos cômodos, arejando tudo e saía na outra porta, sem nem ser visto, levando todos os cheiros. Não tinha forro no telhado, nem janelas para os quartos, com telhas expostas, feitas de barro. Mas em cada quarto, havia três telhas de vidro transparente, que traziam a claridade do dia, mostrando, à noite, o passar da lua. Eu dormia a noite toda naquele silêncio. Só acordava quando lentamente, a claridade matutina me chacoalhava, sem fazer qualquer barulho, penetrando pelas pálpebras, avisando que estava na hora.

PROGRAMANDO A VIDA

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H á anos passados, numa cerimônia fúnebre, ouvi uma frase dita por um pastor e que guardo até hoje: "O homem, até os setenta anos pode morrer, mas a partir dos setenta, deve morrer." Porque naquela época me chamou muito atenção, repito-a constantemente, mas já com uma correção que sempre tenho o cuidado de fazer. Com o progresso da medicina, com as mudanças de mentalidades, com a melhora na qualidade de vida; o homem está muito fortalecido, vive mais e permanece produtivo por mais tempo. Nunca mais ouvi ninguém pronunciar essa frase. Eu a tenho aperfeiçoado e atualizado: O homem, até os noventa anos pode morrer, mas a partir dos noventa, deve morrer. E por causa dessas minhas citações, tenho recebido muitos comentários desabonadores. Lembram-me de pessoas lúcidas com cem anos. Pessoas totalmente úteis e necessárias à sociedade nessa idade. Por tais razões e porque não tenho como contestar, paro para pensar e chego a conclusão que existem exemplos disso: Oscar Niemeyer e um. M

O que aconteceu com os Correiros?

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R ecordo-me que os Correiros eram uma das empresas de maior credibilidade até bem pouco tempo. Todo mundo confiava no ditado: "mandou, chegou." E chegava mesmo, e bem rapidinho! Hoje, as reclamações contra essa Instituição somam-se aos milhares. É falta de entrega, extravio, demora, etc., etc. E olha que o custo de uma postagem não é barato! Tem casos que se fizermos as contas, fica mais barato pegar um ônibus e ir levar do que mandar por Sedex. As greves dos carteiros já se tornaram uma rotina. Reclamam de baixos salários, do trabalho estafante a que são submetidos, da falta de funcionários, dos cachorros raivosos que guardam os domicílios e não estão nem aí quando são questionados por algum extravio ou demora de correspondência. *** É uma pena: empresa tão confiável e necessária, parece estar se esfacelando!

O JARDIM DOS BICHOS

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Naquela casa havia um jardim mal cuidado, onde um sapo e um jaboti pareciam dormir de tão parados. O sapo tinha um olho esquisito todo saltado, o jaboti, nem se fala: de tão quieto no seu capacete, parecia adormecido. Era um jardim mal cuidado, onde a grama crescida e as plantas daninhas impediam minha observação e me enganavam. O sapo e o jaboti, fui descobrir depois o segredo, eram bichos de brinquedo!

PARABÉNS COXA

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O Coritiba, não só volta à Série A do brasileirão, como também é campeão antecipado da Série B. Campanha impecável do verdão que dirigido por uma diretoria séria e com um técnico competente: Ney Franco, mesmo jogando dez mandos de campo fora dos seus domínios - pelo castigo injusto que recebeu - passou por cima de todas as dificuldades e volta à série da elite do futebol. É a segunda vez que o Coxa é campeão da série B. Lanço uma idéia à cúpula da CBF para que o time que for tri na série B, tenha um título na série A. Que tal? Parabéns Coritiba, meu time!

OS RICOS RECLAMAM

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Estive, dia desses, ouvindo um comentarista da RBS - Florianópolis, afiliada à Rede Globo, chamado Luiz Carlos Prates. Estava fazendo um comentário sobre o congestionamento no trânsito da capital catarinense. Na sua conversa - acreditem e pasmem - encontrou um culpado: os pobres. Criticava essa classe porque ela resolveu comprar carros e está ocupando as ruas da cidade tornando-a quase que impraticável. No seu entendimento, andar pelas ruas dirigindo aqueles carrões era um privilégio dos ricos e poderosos e os pobres não podiam estar querendo um lugar que não lhes pertencia. Além do que, só conseguem comprar veículos velhos que sempre quebram e param ocasionando mais complicação ainda. Liberdade de imprensa, tudo bem, porém discriminação de uma classe que está conseguindo melhorar de vida, mas, em consequência, começa a complicar uma outra que se achava intocável é, no mínimo, um absurdo. Idéias cretinas, irresponsáveis e que ferem o direito da igualdade.

COISAS DA NOSSA JUSTIÇA

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Notícia divulgada hoje, diz que o Paraná é o estado brasileiro com menor resolução nos casos de homicídio. O Brasil tem cerca de 63.000 casos insolúveis e desse número o Paraná está com 9.281, em primeiro lugar. Daí vem aquele diatado popular: "azar de quem morre!" A maior parte dos assassinos estão soltos, protegidos por subterfúgios e recursos que são facilmente concedidos pelos juízes. Por que o Paraná, com uma população inferior a São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, não apresenta um trabalho eficiente e capaz de tirá-Lo dessa triste estatística? Gostaria muito de saber, mas fico cá comigo analisando as causas! O IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, realizou uma pesquisa entre a população brasileira, para avaliar a nossa justiça e ao final do trabalho, chegou a uma nota reprovatória: 4.55. Os pontos mais destacados são: a) - a população não acredita na honestidade da justiça, b) - considera a justiça parcial, c) - considera a j

ADAMASTOR VAI MATAR

Quando Adamastor decidiu pela vingança, parou para pensar como faria, andou pela casa meio sem destino, desceu os degraus da velha e conhecida escada, que o levaram ao corredor dos fundos. Aquietou-se a pensar, à entrada do paiol. Abriu a pesada porta que rangeu. Abraçou o amplo vazio com olhar amargo. Lá dentro, utensílios enferrujados, a desafiar o tempo: machados, foices, gadanhas, facões, uma velha machadinha... seria este o instrumento, pois nem revólver tinha! Mas ao seu lado, uma mão invisível, ofereceu-lhe uma cartucheira reluzente. Descanhotou-a, cartuchos novos, postos nos dois canos. Era só armar e disparar os gatilhos. Estremecimentos tomaram-lhe por inteiro, quando a observou com carinho. Aquilo seria o instrumento! Uma boa escolha, concluiu! Adamastor, gigante de ódio, nada via! O tempo tinha passado tão ligeiro! Os sonhos desfeitos, sem terem voado. Tantos propósitos, projetos que ficaram soltos no caminho, aspirações frustradas, estradas traçadas e não percorridas, o b

CARLITA

C arlita, essa despudorada, foi o meu primeiro amor, que durou por muitos anos. Ela amava os prazeres do corpo, nunca tinha meio termo, sabia a hora do beijo, do lascivo abraço, do olhar energizador para chegar o seu objetivo supremo. Carlita, ah Carlita! Não tinhas pressa, tinhas a certeza que a calma agitava, arrepiava, enfraquecia, atingia, transformando-a na causa maior de todos os nossos pecados e prazeres. Vertia quentes lágrimas sobre meus ombros, para me contaminar. Cerrava magistralmente as pálpebras, para não ver o mundo, enquanto mimava meu pescoço, encostando sua pele morena. Não dizia uma palavra. E assim ficávamos numa conversa muda. Um dia de inverno ela partiu... Tão nova ainda! Não deixou endereço querendo esquecer o seu passado. Tanta energia morta! Nas longas noites de pensamentos soltos, angustiado, coração sangrando com uma dor maldita, peito comprimido aqui fiquei só a pensar em Carlita!

RETORNO DO FERIADÃO

Ligo a televisão e o assunto é o mesmo: tráfego complicado e acidentes na volta do feriadão. Curitiba, que estava quase deserta, começa a ser tomada com o retorno dos que foram ao litoral ou ao interior do estado. Ultimamente tenho diminuido minha ida à praia, pois levar quatro horas numa viagem que, em dias normais, não dura mais que uma hora e meia, não é fácil. Sujeitar-se aos perigos constantes provocados por motoristas bêbados, pessoas apressadas e irresponsáveis, por indivíduos que entendem que os direitos só existem para eles, filas nos pedágios, ou por caminhoneiros que para distrair o sono das estradas combinam, pelos seus rádios amadores, e sobem a serra um ao lado do outro, ocupando todas as pistas e formando intermináveis filas de carros. Os ocupantes dos carros pequenos se irritam, xingam, buzinam, enfiam-se pelo acostamento, dão jogo de luz pedindo passagem, sem qualquer atitude dos caminoneiros que se divertem. A polícia rodoviária não faz nada. Uma praia é maravilh

CURITIBA NUM FERIADÃO

N este feriadão decidi ficar em Curitiba. Ouvia comentários de cidade deserta quando coincidiam três dias sem trabalho. E o fato é verdadeiro. Passear pela Rua das Flores, Boca Maldita e seguir pela XV de Novembro num feriadão, é uma coisa diferente. Tem-se a oportunidade de observar coisas que não são percebidas nos dias normais. Se o amontoado de gente nesses dias dão uma tonalidade especial, a falta dele nos feriados nos permite ver o quanto Curitiba é bonita, quando observada numa visão deserta. A beleza dos prédios bem conservados, das calçadas, das flores, das decorações e da arquitetura antiga, tudo, aliado ao prazer de andar despreocupado e se extasiando com o que está ao nosso lado, observamos uma cidade diferente que fica escondida nos seus dias normais. Curitiba é assim: efervecente e silenciosa, que empurra o progresso nos dias normais e para para descansar nos feriadões.

A CAMINHANTE

N a realidade, aqui no segundo andar, sinto que estou longe, melhor seria no primeiro, talvez no térreo, para senti-la melhor, observá-la com mais cuidados: os lábios, os olhos, o sorriso, os cabelos, sentir o cheiro, o corpo curvelineo, a caminhar nesta calçada todo o dia. D aqui distante tu és linda! T alvez pudesse dizer-te até palavras sem nunca gritá-las, quem sabe ser sentido. B em que eu queria ser notado, que me levasse nesse seu passeio, ele sempre me encanta, e me deslumbra, e me deixa cheio de pequenas esperanças. P ela rotina, sempre às nove horas. P elos olhares furtivos de quem procura, fico a imaginar que estás sozinha, ou insatisfeita busca outros horizontes.

ESTÓRIAS E HISTÓRIAS

No meu passeio pela Bahia, visitei Ilhéus. O avião pousa numa pista curtinha que apavora pelas freadas bruscas que dá. Ela começa no mar e termina no mar, pois está construída numa espécie de península, ocupando o reduzido espaço existente. Quando pousa, os pneus passam a alguns metros da água; ao levantar voo, a pista termina e o avião segue bem pertinho do mar por alguns segundos. A cidade é famosa por vários motivos: está na região cacaueira do estado, foi palco das principais obras literárias de Jorge Amado, guarda resquícios do seu passado de glórias, é a cidade onde o escritor viveu por longo tempo; a casa onde ele morou encontra-se tombada e transformada em patrimônio público, aberto à visitação. Pois foi visitando essa casa que fiquei sabendo de uma estória interessante. Foi-me contada pelo guia turístico que nos conduziu pelos cômodos da casa descrevendo suas particularidades. Todos sabem, na cidade de Ilhéus, dos episódios do livro "Gabriela, cravo e canela". O ba

MINHA ITAPOÁ

E sta semana estive no litoral. As poucas horas que passei ali me deram uma visão clara do quanto as cidades praianas estão crescendo e se movimentando. Nesses meses que antecedem o Natal e Ano Novo a movimentação é frenética. Não há uma casa que não se vê gente trabalhando. Estão pintando, fazendo pequenos aumentos, corrigindo algum muro, plantando ou cortando grama, enfim, agitando. É uma coisa gostosa ver tanto movimento e agitação! Nas fisionomias dos habitantes nota-se um ar de expectativa, de preparação, querendo que as festas cheguem logo. A minha cidade é Itapoá, norte de Santa Catarina, que conheço desde 1985, época que comprei um terreno com uma pequena e velha casa de madeira. Era um lugarejo sem quase nada, sem qualquer estrutura, sem água, sem energia elétrica, sem ruas abertas; um lugar de poucos pescadores que se reuniam ao redor de sua colônia e ali ficavam limpando peixes e contando causos. Nessa minha ida, para matar saudade, tomei uma cerveja no Bar do Pedro e juntos

COISAS DE ITACARÉ

Esta história aconteceu comigo, no Fórum de Itacaré - BA. Fui até lá para reconhecer a minha firma, num documento que estava fazendo ao meu filho Fausto, como seu aval. Diferente do Paraná, onde o reconhecimento de firmas é feito em cartórios e rapidinho, na Bahia somente num Órgão Público como aquele. Mas o que chama atenção é que para conseguir esse reconhecimento, necessário se torna que você esteja lá às oito horas e se coloque numa fila para pegar ficha. As nove chega um funcionário que distribui apenas vinte. Como a fila é muito maior, os que sobram permanecem ali até o momento que algum funcionário lhes comunica que o atendimento do dia será apenas para os vinte que receberam as senhas. Ouvem, balançam a cabeça, não falam nada, vão saindo conformados, dizendo que voltarão num outro dia. O prédio do Fórum abre as oito, apenas a porta central. As portas das repartições internas, principalmente das que indicam os cartórios: cívil, eleitoral, crime, registro de imóveis, etc., estão

CONHECENDO ITACARÉ

E stou em Itacaré - BA., passando esse feriadão que decidi emendar mais quarta, quinta e sexta, por conta de parte das minhas férias. Não conhecia as praias da Bahia. Estive em Salvador, mas muito rápido. Esse passeio está na conta do Fausto e da Cláudia (filho e nora) que resolveram se estabelecer aqui com uma pousada. Aproveito para divulgar o site: www. pousadapiratas.com.br. Uma viagem de Curitiba a Ilhéus, que duraria cerca de três horas, não fossem os entraves dos aeroportos, leva quase um dia. Ao chegar na Bahia parece que se sai do Brasil. É um mundo diferente do que conhecia. O Estado tem maioria absoluta de população negra, mostrando uma alegria implantada no espírito do povo, simples e acolhedor, sempre sorridente e que faz amizade muito rápido. São mulheres negras muito bonitas, que superam a beleza das negras do sul. Não vou falar dos homens. As belezas naturais existentes aqui superam em longe as que conhecia. As praias como "Prainha (a mais bonita), Resende, Tiriric