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Mostrando postagens de outubro, 2010

OS ACIDENTES DA BR 376

T em me chamado atenção o crescente número de acidentes que está ocorrendo na BR 376 (rodovia que atravessa o Paraná de leste a noroeste), começando na divisa com Santa Catarina e terminando no rio Paraná, já às portas do Mato Grosso do Sul. Quero falar, mais particularmente, do trecho que liga Curitiba a Garuva - SC. Uma estrada duplicada, pedagiada e, até, bem conservada. Há dois pontos de pedágios e dos mais baratos que conheço no Brasil. A tarifa é de r$ 1,20 (um real e vinte centavos). Pois esse trecho de noventa quilômetros - de uma natureza exuberante, matas intactas e com as montanhas mais altas do sul - assusta pelo crescente aumento de acidentes. Sem exagerar, acontecem quase todos os dias. E não são acidentes pequenos, são grandes e destruidores, interrompendo a rodovia por horas e horas, criando filas de quilômetros e quilômetros, porque é a principal ligação para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A maioria são de caminhões carregados, muitos com produtos

HOMENAGEM

Ontem minha mãe (Emília) completou 86 anos. Fico aqui a pensar o que significa viver tanto tempo. É tempo...! E ela envelheceu sempre alegre. Sempre fazendo planos. Criou sete filhos, todos vivos, todos fortes, todos bem. E não foi fácil, naquela dureza dos tempos antigos. Por isso, obrigado pelos teus 86 anos, sempre nos dando conselhos, nos incentivando, sempre feliz! Parabéns, minha mãe!

COMÉRCIO DE CERTIFICADOS

H oje é comum encontrar em jornais, panfletos, placas e até no rádio, propagandas que divulgam saídas miraculosas oferecendo soluções imediatas àqueles que não completaram o Ensino Fundamental ou Médio. E a procura é enorme. Se você ligar para os telefones que disponibilizam, vai descobrir que, aparentemente, a solução está ali. Normalmente, uma voz feminina, simpática e muito atenciosa, mas bem treinada, vai responder a todas as suas dúvidas. Informa que o certificado do Ensino Fundamental custa seiscentos reais e pode ser pago em até seis meses, cem por mês. Diz que a escola certificadora é do Rio de Janeiro, que é reconhecida pelo MEC (uma grande mentira, pois o MEC não tem nada a ver com reconhecimento do Ensino Fundamental), que assim que terminar o último pagamento recebe o certificado de conclusão, que vai receber apostilas, estudar da maneira como quiser e, quando se julgar apto, poderá fazer as provas. Mas se você explicar que tem pressa e que precisa do certificado logo, ela

DATA PARA COMEÇAR

Está novamente em pauta a matrícula de crianças no primeiro ano do Ensino Fundamental. Desde que foi acrescido em um ano (passou para nove anos), não se chega a um acordo no Paraná. Uma norma do Conselho Estadual de Educação (Deliberação nº 02/2008, de 10/10/2008), estabelece que o aluno pode ser matriculado no 1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, se tiver seis anos completos no início do ano letivo. Essa medida gerou insatisfação entre as escolas particulares, que entraram na justiça e esta acatou o pedido, através de uma liminar que ainda não foi julgada (vai completar dois anos), autorizando as matrículas de crianças com cinco anos. Nessa confusão toda, a Assembleia Legislativa aprovou e o Governador sancionou a Lei Estadual nº 16.046/09, de 19/02/2009, autorizando a matrícula do aluno que completar seis anos até o dia 31 de dezembro do ano letivo da matrícula. Conclusão: O Conselho Estadual de Educação do Paraná (órgão normatizador da Educação), segue as normas do Conselho Nacio

A INTERNET NA CAMPANHA

Cansei dos "emails" sobre política que recebo pela internet. Seja contra Dilma, seja contra Serra, agora deleto tudo antes de ler. Analisando bem, acho que eles não foram capazes de definir o voto do eleitor a favor de um ou de outro. Pelas pesquisas, tudo continua como "dantes": Dilma a frente, Serra atrás. E olha que chegaram muito mais "emails" contra Dilma! Afirmarem que Dilma era a favor do aborto e que Serra havia sido o responsável de uma série de privatizações, não tem refrescado nada. Criou-se apenas desavenças entre os dois que por sinal, chegaram a faltar com o respeito um com o outro, principalmente nos debates. É no mínimo estranho que candidatos a Presidente se chamem de mentiroso ou mentirosa como aconteceu. No meu entendimento, está sendo um nível de campanha muito baixo. Ambos desesperados: uma para não perder a "teta", o outro para consegui-la.

HORÁRIO DE VERÃO

Todo o ano é assim. A imprensa explora a chegada do horário de verão sempre da mesma forma, ou seja: quais os efeitos que uma hora a menos ou a mais provoca no organismo do ser humano. Repórteres saem às ruas fazendo entrevistas. Pedem opiniões dos que são favoráveis e dos desfavoráveis. Fazem entrevistas com médicos que sempre respondem a mesma coisa: alertam para os mesmos cuidados. Entrevistam nutricionistas pedindo orientações alimentares adequadas. Questionam estudiosos do sono querendo dicas para se conseguir dormir antes e não perder o horário no dia seguinte. Nós, melhor do que qualquer orientação, sabemos os efeitos que essa troca causa. Particularmente, não vejo motivos para tanto estardalhaço. O Governo justifica a implantação do horário de verão dizendo que vai economizar 5% de energia e que isso é importante para a economia do País. E quando ouço essa justificativa, fico a me perguntar onde é que fica armazenada essa energia que foi economizada? Confesso que gostaria que a

O MEDO AMERICANO

Acabo de ouvir - em reportagem de Televisão - uma notícia que me leva pensar sobre a situação dos americanos. Ela dizia: "objetos voadores não identificados aparecem nos céus de Nova York, apavorando a população daquela cidade." Isso me levou a pensar no trauma que assola esse povo face à permanente preocupação com os atentados. Chego a achar, por isso tudo, que são uma população infeliz. Já imaginaram ter que viver em constante desconfiança? Encontrar na rua uma pessoa estranha e pensar que é um terrorista? Olhar para os céus e encontrar objetos estranhos que podem estar chegando para acabar com a cidade, sem saber do que se trata e de onde vêem? Conhecemos, aqui no Brasil, alguns ditados: "o medroso se assusta até com a sombra"; ou, "cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça". Pois é, quando o alvoroço havia tomado conta da população nova yorquina e a imprensa já alertava sobre cuidados, veio a notícia de uma "senhora festeira" avisando

DIA DO PROFESSOR

Ouço, leio e assisto, desde bem cedo, homenagens ao professor, o protagonista principal deste dia. Nas conversas de rádio o locutor pergunta aos seus ouvintes se recordam do primeiro ou da primeira professora. E todos dizem que sim. Um sentimento de lembranças boas e cheias de saudade. O mestre é homenageado com sentimentos de carinho, pois todos foram bons na opinião dos que falam. Mas na superficialidade desses sentimentos que se externam, vejo o outro professor. O professor sofrido, injustiçado, com a dignidade perdida, recebendo salários miseráveis e que está perdendo a vontade de ensinar. O professor que não suporta mais as salas de aula, neurastênico e estressado. O professor que ouve dos seus alunos, principalmente nas escolas particulares, que não passam de meros empregados, que necessitam aprovar para não serem demitidos. A impressão que se tem é a de que o professor atual está vivendo uma tragédia. Estão doentes, sofrem da "Síndrome de Burnout", que se caracteriza

DIA DA CRIANÇA

Podemos ir envelhecendo, mas a criança que existe dentro de nós, nunca desaparece. A impressão é de que nos tornamos mais crianças, à medida que o tempo vai passando. Mas a época da criança física passa muito depressa. Quase nem notamos. Lembro-me dos nossos dois filhos: o Fausto e a Felipa. Passaram a meninice como um vendaval! Ficaram as fotos de crianças que quando são revistas causam uma saudade enorme. Temos na cristaleira da copa uma foto onde aparecem os quatro. Eles pequenos ainda; nós, muito jovens. Dia desses, observando-a assumi um compromisso comigo: na próxima oportunidade vamos tirar uma foto dos quatro novamente, naquele mesmo lugar. Poderemos registrar as transformações acontecidas num espaço de vinte anos. Tenho a impressão que as crianças de antigamente continuam fazendo traquinagens ainda hoje, só não pedem mais presentes.

FOGOS CONTRÁRIOS

Naquele dia decidimos que a pescaria seria no Clube do Cascudinho. Todos estavam necessitando de descanso, após tempos conturbados. Foi a equipe de sempre: Diego, Urtigão, Dirceu, Mandinho e eu. Acontece que recém tinha acabado uma campanha política na cidade e, na nossa turma, o único vencedor daquela disputa era o Mandinho. Os outros estavam derrotados e mordidos. O nosso candidato levara uma surra memorável, coitado, com uma diferença tão grande de votos que nunca havia acontecido antes. Ninguém imaginou que o nosso companheiro vencedor seria corajoso a tal ponto de enfrentar os quatro, com aqueles apetrechos que preparou para levar junto, às escondidas. A turma dele não perdia uma oportunidade para fazer gozações, humilhando os perdedores, e, ele, era um dos coordenadores na execução daquelas afrontas. Durante toda a campanha política, os nossos adversários se diferenciaram pelo tipo de rojões que utilizavam a qualquer hora e sem nenhuma economia. Nós odiávamos aqueles procedimento

A FRASE DO LULA

Lula, ontem no Rio de Janeiro, disse uma frase no mínimo estranha: A polícia só bate em quem tem que bater. No meu entendimento, uma frase muito infeliz, imprópria e desastrosa. Não é uma frase que retrata a realidade. No Rio de Janeiro, só para tomar como exemplo, tiros disparados pela polícia estão matando crianças e pessoas inocentes. A impressão que se tem é que o policial está com medo, completamente estressado, que atira por atirar, bate por bater ,para dizer que está ali, para ocupar território usando da pressão. Entre aquele que deve apanhar e o policial existe uma multidão enorme que está pagando o pato. Vivendo dias de torturas, torcendo para que a guerra cesse. São os inocentes que nunca deveriam apanhar. Inocentes que morrem nos bancos das escolas, no interior de suas casas, nas ruas quando precisam se deslocar. São pessoas que não podem ser agredidas da forma como estão sendo agredidas e, com certeza, a polícia não está batendo apenas em quem precisa apanhar.

OS VOTOS DA MARINA

Marina será a balança na solução do segundo turno. Para onde penderem os vinte milhões de votos dela, elegerão o (a) Presidente. Há também o voto dos ausentes, daqueles que não votaram e que chegam a quase vinte milhões. Tanto a Dilma quanto o Serra têm dois campos para atacar: os votos da Marina e os dos ausentes. Somados, chegam à casa dos quarenta milhões. Pelo que se ouve falar, a "Política do Acre" está valorizando o seu quinhão. Tinha-se a impressão que entregaria fácil para a Dilma, pela proximidade das ideias, mas agora se ouve falar que vai fazer uma convenção do partido para decidir. Está se fazendo de difícil e também não se pode dizer que esteja errada nesse seu posicionamento. São negociações políticas, onde tudo é vendido a peso de ouro e os acordos demoram para serem feitos.

O PARANÁ COM BETO

O Beto ganhou e com certa folga. Parecia ser uma eleição mais difícil, quase equilibrada. Os dois senadores eleitos apoiavam o candidato derrotado. A maioria dos deputados federais não faziam parte da coligação do Beto. Na Assembléia Legislativa também começa com número desfavorável. No seu primeiro proncunciamento, ao chegar no Tribunal Eleitoral: - não poupou críticas aos adversários, - criticou o uso da máquina do governo atual em benefício do adversário, - agradeceu os votos dos que votaram nele, - faltou-lhe humildade na vitória! Duas coisas, Beto: - você, agora, é o Governador de todos os paranaenses! - desejo-te um bom governo!

A BAGUNÇA DA JUSTIÇA ELEITORAL

T omara que não, mas domingo, tudo indica, será a maior das confusões. O eleitor não sabe mais o que fazer: Leva só o título? Leva só um documento que tenha foto? Leva os dois? Que bagunça essa justiça eleitoral! Nunca vi uma situação assim! Os mais esclarecidos sabem que só um documento com foto é o suficiente, mas precisa saber o número da seção onde vota, se não souber, também não vota. E o caso dos candidatos que têm problemas com a ficha limpa? Deixaram para julgar tudo na última hora e não julgam nada, não decidem nada. Tem candidato que receberá votos e nem sabe se poderá ser candidato. Os resultados finais poderão demorar dias, semanas, conforme andar a lerdeza da justiça. Ao invés de estarmos evoluindo, estamos "involuindo".

TRABALHANDO EM CURITIBA

Realizou-se mais um encontro do CODISE - Colegiado Nacional de Diretores e Secretários de Conselhos de Educação, nos dias 27, 28 e 29/09/2010, em Curitiba. Participaram dele 21 Secretários de Conselhos Estaduais do Brasil. Tive a honra de ser o Secretário anfitrião. Foi uma grande participação, só comparada a outra ocorrida em Brasília. Estiveram proferindo palestras a Professora Clélia Brandão Alvarenga Craveiro, ex-presidente do Conselho Nacional de Educação, e conselheira atual desse mesmo Conselho; o Professor Francisco Aparecido Cordão, também conselheiro do Conselho Nacional de Educação; o Professor Geraldo Grossi Júnior, presidente do Conselho Estadual de Educação do Mato Grosso e do Fórum Nacional dos Conselhos; o Professor Romeu Gomes de Miranda, presidente do Conselho Estadual de Educação do Paraná e o Professor Carlos Alberto Rodrigues Alves, diretor presidente da SUDE/SEED. A presidente do CODISE, Carmem Gomes Mendes, Secretária do Conselho de Goiás, abriu o encontro, que