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Mostrando postagens de novembro, 2012

UM LIVRO DIFERENTE

Acabo de ler o livro “O Império é Você”, do escritor espanhol Javier Moro, da Editora Planeta do Brasil. É uma obra literária que atingiu repercussão no Brasil, principalmente quando do seu lançamento. Quase um “bestseller”. Mas, para diminuir a tensão que se criou na época do lançamento, o próprio escritor explicou que se tratava de um romance, uma obra quase de ficção baseada num fato histórico. O personagem central é Dom Pedro I, suas peripécias e amores desregrados. Narrado sob um prisma totalmente diferente do que estávamos habituados a ver: “ o lado espanhol de contar passagens da história de Portugal e do Brasil”. Estávamos acostumados a ver Dom Pedro como um Príncipe, Rei e Imperador quase perfeito nos livros de história dos bancos escolares. A visão transmitida em o “Império é Você” foge muito disso. Aparece como um soberano de carne e osso. Cheio de defeitos. Destemperado e agressivo. Corajoso e sem controle, quando o assunto era mulheres. Chega a ser cômic

JÉRÔME VALCKE ESTAVA CERTO

  Quando Jérôme Valcke - homem forte da FIFA - disse que o Brasil merecia “um chute no traseiro” para acelerar as obras da Copa/2014, ocorreu uma revolta nacional de patriotismo e verborragia. Chegaram a proibir sua entrada no País. Exigiram uma retratação que pudesse abrandar ou explicar tais declarações. Todos sabem que - no desenrolar dos acontecimentos e para não complicar o relacionamento - o homem abrandou suas palavras e as pazes foram refeitas. Jérôme continuou vindo ao Brasil para sua tarefa de inspeção dos estádios. Teve reatada as ligações com as autoridades brasileiras e chegou a elogiar o tratamento hospitalar que recebeu, quando, acometido de uma crise renal, permaneceu internado num hospital do Rio de Janeiro. Mas - queira ou não - o episódio e as declarações do Secretário Geral da FIFA refletem uma realidade brasileira: somos obrigados a admitir que as coisas só andam, na maioria das vezes, quando aparecem os escândalos.   Posterior às palavra

A LISTA

Veja a lista de senadores que vão pagar a dívida com a Receita:       - O Senado pagou 5 milhões à Receita Federal, referente a       débitos  sobre o 14º e 15º salários,  de 119 senadores.     - 46 senadores decidiram pagar e estão relacionados abaixo: Aécio Neves (PSDB-MG) Alfredo Nascimento (PR-AM) Aloizio Mercadante (PT-SP) Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) Álvaro Dias (PSDB-PR) Ana Amélia Lemos (PP-RS) Ana Rita (PT-ES) Armando Monteiro (PTB-PE) Blairo Maggi (PR-MT) Casildo Maldaner (PMDB-SC) Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) Cícero Lucena (PSDB-PB) Clésio Andrade (PMDB-MG) Cyro Miranda (PSDB-GO) Edison Lobão (PMDB-MA) Eduardo Braga (PMDB-AM) Eduardo Suplicy (PT-SP) Eunício Oliveira (PMDB-CE) Flexa Ribeiro (PSDB-PA) Gim Argello (PTB-DF) Gleisi Hoffmann (PT-PR) Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) João Tenório (ex-senador) José Agripino (DEM-RN) José Pimentel (PT-CE) José Sar

O RETORNO DO FURACÃO

  O Atlético Paranaense retornou à primeira divisão do futebol brasileiro, logo ao final do primeiro ano de disputas na segunda.     No início da campanha parecia que não teria forças suficientes para ganhar dos adversários que tinha que enfrentar. Estranhou, porque o futebol praticado na segunda divisão é muito diferente do que se pratica na primeira. Foi necessário uma adaptação de estilo, um trabalho psicológico entre os jogadores para que assumissem o “status” de estarem na segunda linha e a prática de um futebol mais aguerrido e menos técnico. Só deslanchou na segunda fase e conseguiu assegurar a volta com muita dificuldade. Todos achavam que o Paraná Clube entregaria o jogo de mão beijada, sem oferecer qualquer resistência. Não foi o que aconteceu durante os 90 minutos. O Paraná colocou a torcida atleticana, dirigentes e jogadores em polvorosa, sentindo uma derrota eminente. Como “coxa branca” que sou, acho que o retorno atleticano foi bom para o futebol paran

DADOS INTERESSANTES

  O PCC – Primeiro Comando da Capital - segundo dados divulgados na Gazeta do Povo - movimenta 72 milhões de reais anuais com o comércio de drogas. Possui 5 mil integrantes fora de São Paulo, onde começou.   É considerado a maior “organização criminosa do Brasil” e vive um período de expansão. Está representado em 21 estados brasileiros e tem representantes também no Paraguai e na Bolívia. São 13 mil integrantes, sendo 6 mil no estado de São Paulo, pagando mensalidades. Nem todos são presos: 2 mil estão nas ruas de São Paulo e outros 5 mil nos outros estados.   Os dois estados onde o aumento de participantes é maior são Bahia e Minas Gerais, com 56 e 90 “batismos”. O PCC é considerado o principal responsável pela crise de segurança que acontece em São Paulo e tem como princípio que devem ser mortos dois policiais para cada membro seu assassinado. (Dados extraídos da Gazeta do Povo – 26/11/2012)

INFORMAÇÃO

Notícias dão conta que a repercussão pelo não recolhimento do Imposto de Renda, por parte dos Senadores sobre os 14º e 15º salários, foi muito grande junto à sociedade brasileira. Uma revolta generalizada pela atitude que tiveram de aprovarem a proposta que autorizava o Senado a pagar essa dívida que pertence, individualmente, a cada Senador. Como existem senadores propensos a pagar a sua parte, em breve, estará disponível, para o conhecimento de todos, afirmam, uma relação dos senadores que não efetuaram o recolhimento. Aguardemos.

NADA DE RECOLHER

  Mau exemplo esse que os senadores deram. Veja a história: Os senadores recebem, desde 2007, o 14º e 15º salários e sobre esses valores nunca descontaram Imposto de Renda. Recentemente a Receita Federal notificou individualmente os senadores para o recolhimento devido. O valor está hoje em 64 mil reais para cada um, sem calcular juros, multas e todos os encargos. Que saída acharam os nossos Senadores? Que o próprio Senado deveria custear o pagamento desse imposto devido. O Presidente Sarney colocou em votação e a proposta foi aprovada por unanimidade. Durou um minuto a sessão e nenhum senador se manifestou, somente votaram. A Receita Federal certamente se dará por satisfeita, pois vai receber tudo certinho. Acontece que a Advocacia-Geral do Senado - inconformada com a solução encontrada - porque terá que desembolsar uma quantia enorme, disse que vai recorrer da votação. Afinal, a soma geral a ser paga gira em torno de 5 milhões e 300 mil reais. Agora

ANALISANDO SAÍDAS

A mudança do “curriculo do Ensino Médio” que a Secretaria da Educação está promovendo, movimenta a educação paranaense. Há os favoráveis e os contrários. As dificuldades encontradas esbarram na falta de horas para se colocar todas as disciplinas que querem ministrar nas escolas. A proposta de mudança agrada gregos (os professores de português e matemática), porque terão mais horas de suas matérias no currículo. Desagrada troianos (os professores ministrantes de filosofia e sociologia), que terão essas disciplinas retiradas do currículo escolar, num consequente desemprego. A educação básica atual do Brasil é ministrada apenas num turno. Raros casos oferecem-na em tempo integral. A mudança é sempre trabalhada dentro das horas existentes, nunca visando um aumento. E sendo assim, não tem outra saída que não prejudicar uns para beneficiar outros. Os postulantes a cargos públicos, quando de suas campanhas eleitorais, propagam, aos quatro ventos, a instalação do “tempo inte

AGILIZANDO

O Paraná atravessa um surto de instalação de indústrias oriundas dos mais variados lugares do mundo. Isso acontece, principalmente, no litoral, nas regiões metropolitanas de Curitiba, Londrina e Maringá. São indústrias que chegam para produzir nos mais variados ramos de atividades. Em outras épocas, trazer uma empresa para o estado ou município era motivo de festas, somente conseguido após muita negociação à base de oferecimento de incentivos que iam da isenção de impostos, doação de terrenos, etc., etc. Hoje as negociações têm como prioridade “primeira” saber se na região onde pretendem se instalar, existirá mão de obra especializada capaz de colocar a empresa em pleno funcionamento. A isenção de impostos e recebimento de terrenos, vêm se constituindo numa prioridade secundária. Diante disso, percebe-se a preocupação do Governo no sentido de implementar um programa aos moldes do Brasil Profissionalizado criando o seu “Paraná Profissionalizado”. Com ele pretende

OPINIÃO TEM O SEU VALOR

Dificilmente encontraremos um dono de carro que tenha levado seu veículo para revisão e saído satisfeito. Ela é um procedimento obrigatório porque é quem oferece a garantia do produto. Dessa forma, o proprietário fica obrigado a submeter-se a isso. Para manter a garantia, estabelecem que a troca de óleo seja feita na Concessionária, prescrevem a obrigatoriedade de peças originais, exigem a mão de obra especializada deles. E o pior: as peças chegam a custar o triplo do valor encontrado no mercado e a mão de obra sempre muito além da cobrada numa oficina particular. Se você reclama, dão as tradicionais repetidas explicações: “as peças não são originais, a mão de obra não é especializada”. Nessa minha última revisão ( 20.000 quilômetros ), logo ao chegar, fui informado sobre uma taxa fixa de R$ 315,20, para início de trabalho. Em seguida vieram com a relação das peças que deviam ser substituídas. Sobre elas cobravam mão de obra para efetuar a troca. Um valor “xis” por hora d

O TRECHO DA MORTE

A BR-376 é um verdadeiro matadouro no trecho entre Curitiba e Garuva-SC. Todos conhecem os lugares onde normalmente ancontecem os "abates", mas ninguém dá a menor importância. Na semana passada foram sete os mortos de uma só vez; nesta, já são dois; todos praticamente pelos mesmos motivos e nos mesmos lugares: Curva da Santa e suas imediações. Amanhã começa um novo feriadão. Deus tenha compaixão! A situação realmente está sem controle. São enormes caminhões desgovernados que vão descendo a serra e levando tudo junto. Atropelam, esmagam, estraçalham e matam geralmente pessoas indefesas que nem sabem de que morrem. Na tentativa de se encontrar os culpados de tantos acidentes e mortes, várias causas poderiam ser apontadas. Os caminhões são os grandes protagonistas. Sem uma manutenção adequada, é comum perderem os freios e provocarem as desgraças que viram notícias. Mas não é só a falta de manutenção. Um observador mais atento, facilmente poderá perceber que

COMPLASCÊNCIA COM ELES

Causou certa surpresa as declarações do Ministro da Justiça de que preferia morrer a ficar preso nas prisões brasileiras. Todos os meios de comunicação divulgaram suas palavras e também concluíram que realmente a situação das cadeias do nosso País estão em situação catastrófica. Questionaram a drasticidade dessa afirmação. Por outro lado, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, disse publicamente que os presos do mensalão não ficarão em prisões especiais.   Com certeza, condenados como José Dirceu, Delúbio Soares, Marcos Valério e os outros todos que terão que curtir uns anos no xadrez, sonham com lugares diferentes dos que imagina Joaquim Barbosa. Aí nasce a minha dúvida: não estaria o Ministro da Justiça dando declarações desse porte para ir preparando e facilitando a criação de cadeias mais agradáveis para os presos do mensalão?   José Dirceu e todos os seus companheiros, dificilmente mereceriam cadeia pelos seus feitos de revolucionários,

JUSTIFICATIVA

O julgamento do “mensalão” ocupa rádios, jornais, televisão e rodinhas de conversas.  Ninguém acreditava nesse desfecho. A impunidade e a corrupção - já marcas registradas dos políticos brasileiros  -  continuaria a predominar, pensavam  todos. A grande maioria, perplexa diante do que está vendo, aplaude e  sente-se valorizada. Parabeniza o  trabalho e a coragem do Ministro Relator. Mas o que surpreende é o aparecimento de muitos defensores do José Dirceu -,  o homem apontado como o principal personagem do esquema. Acham que, pela sua trajetória de vida:  refugiado político que viveu na clandestinidade, que lutou pelos direitos humanos e pela democracia do povo brasileiro, devia ter sido tratado com mais complacência. Pois bem, o José Dirceu da clandestinidade e das lutas pelos direitos humanos do povo brasileiro, parece ter deixado de existir.  Quando chegou ao poder teve oportunidade de executar seus ideais. Mas não fez: passou a fazer exatamente o que faziam aquele

AUMENTO ABUSIVO

A medida tomada pelos postos de combustíveis e o Sindicato da categoria, de aumentar o valor do produto sem qualquer aviso e às vésperas de um feriadão,  caracteriza quase que um assalto.  Tudo programado, com certeza.   Os donos não falam nada, o Presidente do Sindicato, limita-se a explicações sem qualquer fundamento. “Os preços estavam defasados”, diz ele com a “maior cara de pau”. O PROCON determinou multa pesada: um milhão e duzentos mil. Como toda ação gera uma reação, ela veio dos motoristas que para protestar farão uma manifestação pelos postos de Curitiba, quando, em caravanas, pretendem abastecer de cinqüenta centavos a um real e pedirem nota fiscal. Uma notícia da BandNews FM Curitiba, transmitida no dia de ontem (01/11/), dizia: “Uma dona de posto de combustível denuncia: os preços praticados na Capital são combinados entre diretores do setor e quem não obedece sofre pressão. A empresária, que não quer se identificar com medo de represálias, afirma que a his

SÓ OS SEGUIDORES BRIGAM

Alguém que não quis se identificar, nem alcançar fama, conseguiu a façanha que eu  nunca imaginava ser possível: promoveu  um encontro entre Jesus Cristo e Maomé, os fundadores das duas religiões cujos seguidores não andam muito em paz atualmente. Todo mundo achava isso impossível porque as disputas mundiais entre os dois lados cada vez parecem mais complicadas, e as ideias não conseguem se ajustar. Pois bem, no dia combinado, num local simples, sem qualquer proteção, eis que Jesus e Maomé estão conversando. Na chegada, deram-se as mãos, abraçaram-se, sorriram largamente, parecendo dois velhos amigos. Acordaram aquele encontro para um balanço da situação mundial.  Todos sabem que ambas as religiões começaram numa mesma região, espalhando-se pelo mundo. Para difundi-las e propagá-las, ao longo da história, muitas vidas foram sacrificadas. Guerras e lutas, mortes e mais mortes. Bombas, atentados, sequestros. Nesse encontro conversavam normalmente. Nenhum alterava sua vo