SEGUNDA ETAPA

Ligando a televisão os repórteres informam que o BOPE, em parceria com a marinha e outros setores da segurança, está tomando o complexo do Alemão.
Essa missão certamente não será difícil, pois os equipamentos militares de um lado e do outro, são infinitamente diferentes.
Se após a tomada o governo fizer a sua parte, provavelmente a vida dos habitantes do Complexo do Alemão melhorará.


Mas tem uma problema complicado para ser resolvido: será necessário - como uma segunda etapa - a tomada das penitenciárias brasileiras consideradas de segurança máxima. Hoje elas estão nas mãos dos donos das favelas do Rio de Janeiro, ou seja, dos chefes do tráfico que nelas se encontram presos.
Fazem dessas penitenciárias os seus quartéis generais, utilizando-se dos mais modernos meios de comunicação e também dos mais rudimentares, ambos com eficácia.


As ordens partidas das penitenciárias chegam ao exército dos traficantes que saem às ruas da Cidade Maravilhosa executando as ordens recebidas e gerando pânico.


Vejam como a tarefa é difícil! E só terá resultados se os Órgãos responsáveis estiverem dispostos a mudar as coisas, oferecendo condições para que o setor atingido possa se libertar e caminhar sozinho.

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