EXAGEROS NOS IMPOSTOS

Recebo pela internet um demonstrativo intitulado “Brasil, a indústria Tributária” e quase o deleto antes de ler. Teria feito uma grande besteira.

É claro que muito do que os e-mails nos mostram não podem ser considerados, mas este já vi em jornais e nas rádios. Achei interessante.

De que tratava ele? Das taxas que incidem sobre os produtos e que são recolhidas para o governo.

Peguei alguns: energia elétrica: 45,81%; cigarro: 81,68%; gasolina: 57,03%; remédios: 36%; cachaça: 83,07%; cerveja: 56% e assim por diante.

Taxar esses produtos que que enumerei acima até que não sou contra, mas vejam só o seguinte: sal: 29,48%; trigo: 34,47%; arroz: 18%; éleo de soja: 37,18%; leite: 33,63%; frutas: 22,98%; macarrão: 35,20%. Todos produtos alimentícios.

Vamos às contas. Se fosse retirada essa taxa da gasolina, por exemplo, que em média custa R$ 2,70 o litro, custaria R$ 1,17. Já uma lata de óleo de soja que, na média custa R$ 1,80; sem o imposto imbutido cairia para R$ 1,13.

O que chama atenção é que todos os produtos alimentícios oscilam seus impostos entre 40 a 15%. Não vi nenhum isento.

É difícil entender que o governo tenha coragem de colocar tanto imposto em cima dos alimentos.

Cobrar da bebida, do cigarro, dos supérfluos até sou favorável, mas não entendo ter que pagar imposto quando se compra comida.

Acho que não existiria um programa mais justo e com resultados, se fossem abolidas as taxas colocadas sobre os alimentos. Até poderia se pensar numa troca com o “Bolsa Família”, certamente com melhores resultados sociais, mas com poucos "benesses" políticos.

 

Não podemos esquecer ainda que depois, quando vamos receber nosso salário, será aplicada aquela escala progressiva que poderá atingir 27% de desconto sobre o que recebemos.