LIBERDADE
Depois que eles deixaram seus ninhos vazios,
a sensação de presença aumentou nos nossos pensamentos.
São imagens que se criaram,
idealizando cenas
pela falta da presença material.
Essa capacidade que o ser humano tem,
de tornar presente o que está longe,
imaginar figuras quando ouve vozes,
saber se está bem
apenas pela tonalidade dos sons,
ou sentir que está amargurado,
pelo timbre da voz.
Deixá-los voar, porque precisam exercitar
as faculdades de suas asas.
Perderão muitas penas,
terão ferimentos,
mas as cicatrizes devem reformulá-los
tornando-os aptos para a vida.
Muito mais experiências e novas penas
a orientá-los e a protegê-los.
Comentários
Certamente logo nos veremos, se não der antes no final de agosto irei a Floripa a trabalho.
Lendo teus versos lembrei-me dos que fazias na adolescência, desejo que os tenha guardado. Sentia orgulho de ser amigo de um poeta...
Um abraço,
Alceu