CONSIDERAÇÕES



Constata-se um assustador crescimento de alguns setores da vida curitibana: a quantidade de carros nas ruas, o número de estacionamentos particulares, a multiplicação de "áreas de estares" criadas pela Prefeitura e uma diminuição acentuada de locais para estacionar gratuitamente.
São minas de ganhar dinheiro tanto o "estar" da prefeitura, como também os estacionamentos particulares. O aumento constante desses dois setores parecem estar ligados: tem-se a impressão que a prefeitura aumenta os "estares" e os comerciantes do setor particular de estacionamentos criam mais locais para acomodar os veículos e ganhar dinheiro. Bem que os usuários dos carros poderiam ir ao trabalho utilizando o transporte coletivo, mas não o fazem porque os ônibus estão sempre lotados, o risco de assalto e roubo dentro dos coletivos é sempre eminente, e tem mais uma: cresce o número de passageiros, mas a URBS diminui o número de horários e planeja aumentar o valor das passagens. O transporte coletivo de Curitiba, tão divulgado e conhecido nos tempos passados, está totalmente superado e estrangulado. Não houve uma evolução, faltou aperfeiçoamento.
Cidades da Europa, com população maior que a nossa, têm poucos problemas de transporte coletivo, mas lá existe, em todas elas, opções que nós não temos: há o metrô, há o trem e há o ônibus. A escolha fica por conta do usuário que utiliza muito pouco o carro particular.
Poderia também ser a bicicleta, mas quase não há ciclovias. Andar de bicicleta pelas ruas de Curitiba é programar um suicídio.

Como será em 2014, com a Copa do Mundo?


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