FESTA DA VIRADA
Passei o "Revellion" em Florianópolis. Conheço essa cidade há muitos anos. A linda e atraente Florianópolis, "a ilha da fantasia", com dezenas de praias, ao gosto e poder de seus frequentadores!
Mas confesso que sinto uma certa nostalgia da Florianópolis antiga, aquela anterior ao tempo de ser chamada Floripa. As belezas e a tão decantada qualidade de vida, trouxeram os inúmeros problemas que enfrenta hoje.
Na temporada, sua população triplica. Some a tranquilidade do "manezinho". As ruas e estradas ficam entupidas. O barulho e a baderna tomam conta de todos os lugares. As praias viram lixo. O argentino - irreverente, extravagante e mal-educado - apossa-se de Ingleses e adjacências. O policiamento não consegue fazer quase nada.
Regozijam-se as imobiliárias, os supermercados, o comércio, tentando convencer o morador de que essa desordem é necessária para que a sobrevivência seja garantida no período das vacas magras.
Não assisti a queima de fogos da Avenida Atlântica, estive em Jurerê Internacional, onde aconteceram também espetáculos pirotécnicos.
Mas o que me chamou atenção nessa praia tão famosa, foi a quantidade de gente. Artistas globais caminhavam livres e despreocupados ou se bronzeavam estendidos na areia indiferentes. Faltou lugar na praia.
Pela manhã fui fazer um passeio nas areias e o que vi parecia um espetáculo de guerra: milhares de garrafas vazias, plástico, lixo, gente bêbada deitados um sobre os outros dormiam expostos; homens misturados com mulheres, semi-inconscientes e quase nus, recebiam os primeiros raios do sol do primeiro de ano.
Tirei a minha triste conclusão: o ser humano é igual, rico ou pobre; feio ou bonito; poderoso ou subjugado; todos se entregam ao iracionalismo quando a cabeça perde o controle.
Estava horrível!
Na temporada, sua população triplica. Some a tranquilidade do "manezinho". As ruas e estradas ficam entupidas. O barulho e a baderna tomam conta de todos os lugares. As praias viram lixo. O argentino - irreverente, extravagante e mal-educado - apossa-se de Ingleses e adjacências. O policiamento não consegue fazer quase nada.
Regozijam-se as imobiliárias, os supermercados, o comércio, tentando convencer o morador de que essa desordem é necessária para que a sobrevivência seja garantida no período das vacas magras.
Não assisti a queima de fogos da Avenida Atlântica, estive em Jurerê Internacional, onde aconteceram também espetáculos pirotécnicos.
Mas o que me chamou atenção nessa praia tão famosa, foi a quantidade de gente. Artistas globais caminhavam livres e despreocupados ou se bronzeavam estendidos na areia indiferentes. Faltou lugar na praia.
Pela manhã fui fazer um passeio nas areias e o que vi parecia um espetáculo de guerra: milhares de garrafas vazias, plástico, lixo, gente bêbada deitados um sobre os outros dormiam expostos; homens misturados com mulheres, semi-inconscientes e quase nus, recebiam os primeiros raios do sol do primeiro de ano.
Tirei a minha triste conclusão: o ser humano é igual, rico ou pobre; feio ou bonito; poderoso ou subjugado; todos se entregam ao iracionalismo quando a cabeça perde o controle.
Estava horrível!
Comentários
Como morador de Florianópolis a 37 anos, concordo plenamente contigo. O desenvolvimento trouxe muitos problemas para nossa bela Capital. Nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro o melhor é ficar em casa ou ir passear em Curitiba.
No mais, lembro que a Avenida do centro é conhecida como Beira Mar(Jornalista Rubens de Arruda Ramos) e não Atlantica(Bal. Camboriú). Foi ali que passe a virada ano e o resultado foi igual o de Jurerê. Pela manhã, terra arrasada.
Abração,
Alvaro Silveira
Obrigado pela correção. Engano meu que foi muito bem observado por você.
Que bom poder aproveitar a vida...