A CHINA ACORDOU

Somos protagonistas de uma guerra diferente. Uma minoria sa-be que ela existe e quase ninguém consegue perceber o quanto é devastadora.

Poucos sabiam e ninguém, até agora, havia entendido a reco-mendação de Napoleão Bonaparte: deixem a China dormir, alertando para que não a acordassem. Só agora se consegue entender o real sentido e a visão profética do famoso Imperador Francês.

Pois bem, não sei se a acordaram ou se o sono terminou. A ver-dade é que ela já estendeu seus tentáculos pelo mundo e começa o trabalho vagaroso e planejado de domínio completo.

O exército que utiliza é a sua população (mais de um bilhão de soldados). Essa população nem sabe o que está fazendo e para quem. Feita escrava, trabalha para sobreviver, por ninharia. Sente-se feliz porque tem um emprego.

Em consequência desse trabalho explorador (na China não há greve de trabalhadores), os produtos se tornam baratos e as in-dústrias do mundo não conseguem competir. Estão indo à falência, às voltas com os exageros de impostos e em decorrência das greves de funcionários que (ao contrário dos trabalhadores chineses), reivindicam constantes aumentos salariais e privilégios.

Assim, os produtos são as munições enviadas pelas indústrias sediadas no território chinês. Chegam em todas as partes do mundo e tomam conta do mercado, fazendo com que os produ-tos nacionais - excessivamente caros se comparados com os chineses -, sejam abandonados pelos consumidores.

O objetivo está claro: falir todo o mundo. Empobrecer os outros a ponto de não lhes permitir mais nenhuma reação. A partir dessa etapa da guerra - habilmente preparada e desenvolvida -, decretar um aumento generalizado em todos os produtos. Quem quiser que compre! Quem puder que pague!

A China, nessa sua guerra nova e silenciosa, já é dona de gran-des empresas americanas, européias, asiáticas e investe pesa-damente na África e América do Sul. Dizem que estão compran-do os portos gregos, aproveitando-se da falência desse país.

Uma guerra diferente: não explode bombas, não dá tiros, executa um trabalho silencioso do qual ninguém desconfia. O próprio “exército chinês” parece não saber que são os protagonistas de um projeto monstruoso,  participando de um objetivo que foi elaborado, pensado e posto em prática pelos grandes mandatários. Homens frios e calculista, mas ambiciosos e sem limites. Gengis Kan, o terrível, não passaria de um doce pai.

Um amigo meu, quando conversávamos sobre o assunto, dizia-me que já estava estudando a língua mandarim. Lembrei-me então que a história dos povos se repete ao longo do tempo. Os romanos - que na antiguidade construiram o maior império da época -, uma das primeiras medidas impostas aos dominados era que todos abandonassem suas línguas pátrias e falassem somente o latim.

Esse meu amigo não deixa de ter as suas razões. Dizem que é uma língua extremamente complicada e parece disposto a antecipar as dores.

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