Estive, neste final de semana, matando saudade do rio Paraná. Fui pescar e ver como estava meu velho amigo.

Fazia quase três anos que me encontrava ausente daquelas águas.

Para meu contentamento, encontrei-o diferente do tempo que escrevi o livro “Quando faltam peixes, sobram histórias”.


O Porto Natal, em Querência do Norte, continua um lugar agradável, cheio de amigos e conhecidos que para ali sempre vão nos finais de semanas. Só faltou a antiga placa: Sejam bem-vindos ao Porto Natal! Divirtam-se,mas preservem as belezas do rio Paraná, que recebia os visitantes.

Embora se encontrasse cheio, despejando águas pelas barrancas, pude apreciar as transformações que estão se operando ali. Está com mais peixes; as ilhas, quase completamente recuperadas, tomadas por uma floresta nova que já cobre suas barrancas, há bem pouco tempo expostas e facilmente sendo levadas a cada enchente.


O pescador está mais consciente: pesca e obedece às regras, medindo cada espécie, devolvendo ao rio se não atinge as medidas previstas em lei.


Não se vê mais redes armadas nas embocaduras dos pequenos córregos, nem nas lagoas adjacentes e o arrastão foi abolido.


Animais como o jacaré, a capivara e o tatu parecem mais numerosos. A água mais cristalina.

Senti-me emocionado com essa recuperação!


Nota: foto do Porto Natal - Querência do Norte.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ESTRANHO

OS DECRETOS DO PESSUTI

CONTRASTES