NEGOCIAÇÕES
Já chega a dez dias a greve na montadora da Volkswagen de São José dos Pinhais. Independente de se apurar motivos e qual das partes está certa, há, nas entrelinhas disso tudo, uma situação muito complicada.
A montadora já deixou de produzir cerca de seis mil carros durante esse período. Não abre caminho para qualquer negociação, o Presidente da multinacional alemã diz que pagar o que estão pedindo é preferível fechar a montadora e os três mil e quinhentos funcionários estão vivendo um período de angústia.
Mas, em meio a essa disputa toda, descobre-se que está vencendo o prazo de isenção de ICMS e outros benesses que foram oferecidos para que a montadora se instalasse no Estado.
Chega-se a dizer que nos próximos meses, a título de recolhimento de impostos, a Volkswagen tem um compromisso de cerca de dois bilhões a ser pago ao Goveno do Paraná.
Interessante, pode não ser nada do que estou pensando e, certamente, todos já deduziram, mas a Empresa está se aproveitando da situação para começar uma nova negociação e um novo pedido de isenções ou reduções de valores. Serve-se da situação, explorando e prejudicando o lado mais fraco. Inventa e se utiliza de um trunfo poderosíssimo com o qual poderá novamente angariar para seus caixas dinheiro que poderia ser aplicado em benefício do povo.
O jogo é bruto e as negociações não serão fáceis.
A montadora já deixou de produzir cerca de seis mil carros durante esse período. Não abre caminho para qualquer negociação, o Presidente da multinacional alemã diz que pagar o que estão pedindo é preferível fechar a montadora e os três mil e quinhentos funcionários estão vivendo um período de angústia.
Mas, em meio a essa disputa toda, descobre-se que está vencendo o prazo de isenção de ICMS e outros benesses que foram oferecidos para que a montadora se instalasse no Estado.
Chega-se a dizer que nos próximos meses, a título de recolhimento de impostos, a Volkswagen tem um compromisso de cerca de dois bilhões a ser pago ao Goveno do Paraná.
Interessante, pode não ser nada do que estou pensando e, certamente, todos já deduziram, mas a Empresa está se aproveitando da situação para começar uma nova negociação e um novo pedido de isenções ou reduções de valores. Serve-se da situação, explorando e prejudicando o lado mais fraco. Inventa e se utiliza de um trunfo poderosíssimo com o qual poderá novamente angariar para seus caixas dinheiro que poderia ser aplicado em benefício do povo.
O jogo é bruto e as negociações não serão fáceis.
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