DEPOIS DE BENTO XVI
A renúncia do Papa
pegou o mundo de surpresa. Claro que não os que convivem nos
salões e aposentos do Vaticano, estes já esperavam e, provavelmente, fizeram de tudo para
que isso acontecesse.
Enganam-se os
católicos mais devotos pensando que dentro da Igreja Católica não
existe disputa. Existe e sempre existiu. Disputas históricas como a
que culminou com a eleição e imediata morte de João Paulo I
(Albino Luciani), só para lembrar um fato recente e até hoje não
explicado.
Essas, muitas vezes, ferem os princípios por Ela própria defendidos.
Os adeptos de
Ratzinger – numa análise rápida e superficial - terão que
concordar que o reinado de Bento XVI foi muito tímido e com grandes
debandadas de adeptos. No Brasil, o número de católicos caiu e o de
evangélicos aumentou.
Talvez, em
consequência da agitação vivida no reinado de João Paulo
II. o Alemão não conseguiu imprimir o mesmo ritmo do Polonês.
Tem-se a impressão
que o Papa demissionário não conseguia gerir o Vaticano e essa foi
a causa principal de sua desistência.
Agora, já como um
Papa que abdicou e se prepara para viver seu isolamento - ainda não
muito claro - suas palavras parecem mais fortes que antes. Talvez sem
imaginar nas consequências - surpreso com a recepção que teve
por parte dos fiéis - está abrindo um caminho que provavelmente
será bem aproveitado pelo seu sucessor. Sobre a cruzada
da renovação necessária e urgente, o futuro Papa começará com
toda a força. Bento XVI sabia da necessidade de renovação, mas não
conseguiu fazê-la, seus pronunciamentos posteriores abrem caminho
para que se concretize.
Sobre o assunto - se
nos debruçarmos nas profecias de Nostradamus e Malaquias - o
Sucessor de Bento XVI - descrito pelo primeiro como a "Águia"
e pelo segundo como a "Glória da Oliveira" - será o
último Papa da Igreja Católica Romana. Será chamado de Pedro, o
Romano e seu mandato se estenderá até 2024. Depois virá o "Grande
Julgador" (Hercólobus ou Slo), prevendo o "Fim dos
Tempos".
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