OBAMA, "O CARA"


Sou da época que o sentimento “anti-americano” era muito forte entre os brasileiros. Espalhado entre nós por uma política que nem sei de onde vinha. Tinha-se o americano como um povo explorador, antipático e que nos considerava habitantes de um submundo, seres inferiores.

Hoje, a impressão que se tem é que isso mudou, ou está mudando. Lembrar de Busch, o todo poderoso, que nem sorria; de Regan, apresentando-se como mocinho dos filmes de bang, bang; até de Bill Clinton, muito sorridente, mas com um sorriso que não inspirava confiança e compará-los a Obama é uma situação muito diferente.

Obama é mesmo diferente. Parece-se conosco. Suas atitudes inspiram confiança. Até difícil de entender que o homem mais poderoso do mundo andou pelas favelas do Rio de Janeiro, jogou bola com a molecada, aceitou uma camisa do Flamengo e fez muitas outras coisas reservadas aos humanos.

Sua visita poderá não surtir nenhum resultado concreto porque por trás de tudo, sempre existem os interesses, mas que o homem contribuiu para mudar, isso contribuiu. Chamou Lula de “o Cara”, mas "o Cara", também não deixa de ser o inventor desta expressão.

Hoje esse Presidente reconhece o valor e a importância do Brasil, quer tê-lo como um País aliado, mistura-se ao povo simples e, apesar de tanta simplicidade, ninguém lhe tira o poder que tem, valoriza-o e o admira.

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