TRIBUTO A UM COMPANHEIRO
Tantas pessoas vivem fazendo o mal e não morrem.
Outras tantas boas que passam a vida semeando o bem são ceifadas cedo.
Meu amigo Vilson Zago enquadrava-se entre os bons.
Fiquei sabendo de sua morte dias depois. No momento da notícia senti um choque
enorme e fui tomado de uma tristeza incontida.
Não me lembro de uma ação sequer do Vilson Zago que não
tenha sido dirigida para o bem. Professor, dedicou sua vida a ensinar.
Admirava-o pela facilidade que tinha de transmitir a matemática.
Quando me mudei
para Querência do Norte, em 1972, na flor dos vinte e três anos, encontrei-o já
professor. E foi ensinando que passou o tempo e se aposentou.
No meu mandato de prefeito, nos anteriores e
posteriores também, foi Secretário Municipal de Educação, todos o queriam. Nunca me trouxe um
problema sequer. Resolvia-os.
Querência do Norte sem dúvida perde um cidadão exemplar
que partiu cedo demais. Pessoas assim deviam viver mais tempo. Cidadão
exemplar, professor exemplar, marido e pai exemplar. Nem lembro a última vez
que conversamos, mas uma certeza está presente em mim: senti tua ida. A vida
apronta dessas! Recordo que foi um telefonema que fizeste ainda quando Secretário da Educação Municipal eu trabalhava no Conselho Estadual de Educação, em Curitiba.
Meus profundos pêsames à Neuza, sua devotada esposa, às filhas e familiares.
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