RETROSPECTO
Pois é, na sexta-feira foi o Brasil, derrotado e submetido às gozações argentinas. No sábado chegou a vez deles.
Não há mesmo como conciliar esses dois torcedores!
Mas se fosse apenas no esporte, ainda bem, o pior é que essas divergências se estendem para quase todos os setores.
Nessa copa, temos que concordar que a arrogância argentina, representada pelo seu personagem principal, Maradona, ultrapassou os limites do tolerável. A desforra veio em dose maior. E tudo por culpa deles. Perder, tudo bem, faz parte do futebol, mas cair de quatro, fora o baile que dançaram, foi uma humilhação. Nem diria uma hmilhação, foi um castigo. Ainda tentam arrumar uma justificativa: "perderam, mas o Brasil não só perdeu como bambém voltou antes."
Como bom brasileiro, ainda acho que estamos em situação bem melhor para 2014. Seremos os anfitriões da Copa. Não precisaremos nos submeter à acirrada disputa dos jogos classificatórios e, aqui no Brasil, as chances deles serão mínimas e não terão as fanfarronices do Dieguito.
Mas essa Copa da África do Sul deixou-nos muitas lições. Cito algumas que considero importantes: o empenho mundial para extinguir o racismo, tão nefasto; a constante briga da imprensa contra o técnico Dunga, que em nada contribuiu; e os atletas selecionados davam a impressão que não estavam sincronizados com o torcedor brasileiro. Tinha-se a impressão de que chegaram à África com suas canelas de vidro. Não se expuseram. Lutaram muito pouco. Não absorveram o espírito do apaixonado torcedor brasileiro. O que transmitiram foi de uma preocupação voltada para os seus problemas particulares, pensando nas altas negociações financeiras na Europa, onde todos atuam. Não nos emocionaram e não nos conseguiram transmitir segurança.
Acho que está na hora de se formar uma seleção com jogadores que atuam no Brasil. Esquecer as grandes vedetes, pois, tenho a certeza, esses sim darão o sangue, lutarão pelo País, falarão menos e agirão mais, na busca de resultados.
Choro duvidoso o de Júlio César, intransigência inaceitável a de Felipe Melo.
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