DECRETO ESTABELECE ELEIÇÃO

Santa Catarina - quase sempre na vanguarda da educação nacional - estava na retaguarda quanto à forma para escolher seus diretores de escolas estaduais. Apenas Amapá, Maranhão, Paraíba, Sergipe e Tocantins, agora, indicam seus diretores politicamente. 

Ao estabelecer esse rompimento, não o fez de uma forma democrática. Limitou-se a um Decreto. Por essa razão, em que pesem as explicações e justificativas tanto do Governador quando do Secretário da Educação, os professores e suas principais lideranças, parecem não estar satisfeitos. Explicam seus descontentamentos dizendo que o tema, tão complexo e problemático, não foi debatido entre o setor envolvido, não nasceu nas bases, nem passou pelo consenso de quem poderia oferecer inestimáveis contribuições e aperfeiçoamentos. 

À primeira vista, analisando o Decreto, a impressão que se tem é que ele estabelece uma caminhada muito lenta: a escolha será em 2015 e a posse dos novos diretores acontecerá em 2016. Também para essa demora o Secretário tem explicações, mas elas criam dúvidas.


Tomara que não, mas o Decreto que estabelece eleições para os diretores das escolas estaduais de Santa Catarina parece ser um instrumento estratégico-apaziguador que foi utilizado no dia do Professor para amortecer o descontentamento entre a classe educadora. Ela aguardava medidas claras e com soluções rápidas e mais eficientes.   

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